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Vai, Carlos, vai ser gauche na vida, diria Carlos Drummond de Andrade sobre Carlos Eduardo Alves (PSD), o maior derrotado nas eleições deste ano em Natal. O futuro político de Alves está em xeque. O ex-prefeito da capital obteve o terceiro lugar na disputa pela prefeitura neste domingo (6), com 23,95% dos votos (93.013).
O resultado representa a menor votação que ele recebeu em suas campanhas para o Executivo municipal, após vitórias expressivas em 2004, 2012 e 2016. Nas urnas, Carlos Eduardo foi eleito prefeito pela primeira vez em 2004, quando obteve 137.664 votos no primeiro turno e 192.513 no segundo.
Em 2012, na sua segunda eleição, conquistou 153.464 votos no primeiro turno e 214.687 no segundo. Já em 2016, foi reeleito no primeiro turno, com 225.741 votos. Ou seja, da última vitória para o resultado deste ano, Carlos Eduardo perdeu mais de 130 mil votos.
O número é maior que a quantidade votos obtida este ano por Natália Bonavides (PT), que ficou em segundo lugar na disputa. Ela obteve 110.483 votos (28,45%). O primeiro colocado este ano foi Paulinho Freire (União), com 171.146 votos (44,08%).
O candidato foi procurado pela reportagem do NOVO, mas não respondeu nem retornou até o fechamento desta edição. Nas redes sociais, sua última publicação foi no final da tarde de domingo, após votar acompanhado da família e do vice, o ex-deputado Jacó Jácome. Na legenda, ele destacou a importância do exercício democrático.
Carlos Eduardo começou a campanha como líder isolado nas pesquisas, mas seu capital eleitoral diminuiu ao longo da disputa. Ele, hoje, é o capital político mais cobiçado no segundo turno. Antes das eleições, o cenário ficou mais competitivo, com levantamentos apontando redução da vantagem de Carlos Eduardo em relação à candidatura de Paulinho Freire e o crescimento de Natália Bonavides.
2024 também marca a terceira grande derrota eleitoral consecutiva de Carlos Eduardo, que já havia sido derrotado em 2018, quando concorreu ao governo do Rio Grande do Norte, e em 2022, quando tentou uma vaga no Senado, perdendo para Rogério Marinho (PL).
No domingo, antes de votar, o ex-prefeito atribuiu parte das dificuldades da campanha ao tempo reduzido de propaganda eleitoral, afirmando que teve apenas um minuto na televisão, enquanto os adversários tiveram até seis minutos. Na entrevista, ele destacou que, em vez de apresentar propostas, os opositores focaram em desconstruir sua imagem.
Com Carlos Eduardo fora da disputa, a corrida pela prefeitura de Natal agora se polariza entre Paulinho Freire (União Brasil), que terminou o primeiro turno em primeiro lugar, e Natália Bonavides (PT). O segundo turno das eleições acontece no dia 27 de outubro. A campanha recomeçou já nesta segunda-feira (7). Em relação à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, ela será retomada na sexta (11).
O prazo para veiculação e também para a realização de debates entre candidatos do segundo turno termina dois dias antes do pleito, em 25 de outubro. As regras eleitorais no período são as mesmas que vigoraram no primeiro turno, assim como as determinações para o dia da eleição.
A partir de agora, a expectativa é de que a influência dos padrinhos políticos aumente, com Paulinho recebendo o apoio do senador Rogério Marinho (PL) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Natália contando com o suporte do presidente Lula (PT) e da governadora Fátima Bezerra (PT).
Paulinho Freire celebrou o resultado, afirmando que o otimismo nas ruas indicava sua liderança. Ao lado do atual prefeito Álvaro Dias, ele destacou que Natal quer mudança e que sua campanha despertou a esperança na população. Natália, por sua vez, enfatizou a importância de um debate sobre a democracia no contexto eleitoral, destacando a necessidade de combater a manipulação de informações.