Enchentes do RS impedem queda acentuada dos preços da soja em Chicago

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam essa terça-feira (7) com preços mistos.

Após atingir o maior patamar em três meses, o mercado esboçou uma queda, com parte dos investidores realizando lucros. No entanto, a correção foi impelida pelas preocupações com as enchentes no Rio Grande do Sul e os prejuízos às lavouras daquele estado.

O mercado também tenta se posicionar frente ao relatório de sexta do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O órgão deverá indicar safra e estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25 acima da temporada anterior. Serão as primeiras projeções para a atual temporada.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 432 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 341 milhões de bushels. Em abril, a previsão ficou em 340 milhões de bushels.

Para a produção, o mercado espera um número de 4,43 bilhões de bushels para 2024/25. O número do USDA para 2023/24 é de 4,165 bilhões de bushels.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2,25 centavos de dólar, ou 0,18%, a US$ 12,46 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,45 1/2 por bushel, com perda de 0,50 centavo ou 0,04%. As demais posições subiram.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 4,40 ou 1,13% a US$ 383,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 44,50 centavos de dólar, com alta de 0,66 centavo ou 1,50%.

Oferta e demanda da soja

Foto: R.R. Rufino/Embrapa

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 120 milhões de toneladas. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 112,4 milhões, contra 114,2 milhões estimados em abril.

Para a safra do Brasil em 2023/24, a aposta é de corte, passando dos atuais 155 milhões para 152,6 milhões de toneladas. A produção argentina deve ser reduzida de 50 milhões para 49,5
milhões de toneladas.

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