Feridas em equinos podem desencadear doenças graves como pitiose e habronemose

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Foto: Ricardo Paino Beltrame/Embrapa

Lesões cutâneas em equinos, comuns na rotina de criadores, podem servir como porta de entrada para doenças graves que afetam a saúde e o bem-estar dos animais, causando perdas produtivas significativas. A Ceva Saúde Animal destaca que entre as patologias mais preocupantes estão a pitiose equina e a habronemose cutânea, ambas com potencial de provocar sérios danos aos animais.

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A pitiose equina é causada pelo fungo Pythium insidiosum, encontrado em áreas alagadiças e de alta umidade. Os equinos são infectados ao entrar em contato com águas contaminadas, e o fungo utiliza feridas pré-existentes para invadir o organismo, causando lesões progressivas e debilitantes. O tratamento inclui higienização das feridas e o uso de medicamentos, como anti-inflamatórios e antibióticos. Estudos recentes, destacados pela Ceva, mostram o uso promissor de Acetonido de triancinolona, um retardoesteroide, no tratamento da pitiose, com resultados positivos na recuperação dos animais.

Outra patologia preocupante é a habronemose cutânea, conhecida como “ferida de verão”, causada pelo verme Habronema sp. A transmissão ocorre através de moscas que depositam as larvas em feridas na pele do animal. A doença causa prurido intenso e feridas que não cicatrizam, afetando o bem-estar dos equinos e podendo levar à perda de valor comercial.

A empresa de saúde animal enfatiza a importância de um manejo adequado, incluindo a vermifugação regular e o controle de moscas, como medidas essenciais para prevenir a habronemose. O tratamento envolve cuidados com as lesões, higienização e o uso de medicamentos específicos, com o objetivo de garantir o bem-estar dos equinos e minimizar as perdas produtivas.

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