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O atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foi reeleito neste domingo (27/10) para mais um mandato à frente do executivo municipal da capital mineira, projetou o Datafolha. Com 75,69% das urnas apuradas, o candidato do PSD obteve 53,82% dos votos válidos, derrotando Bruno Engler (PL), que recebeu 46,18%. O resultado reforça o cenário traçado pelas pesquisas, de reversão da vantagem obtida por Engler no primeiro turno.
O candidato do PL chegou ao segundo turno após ter conquistado 34% dos votos no dia 6 de outubro, enquanto Fuad teve 26%. Ao longo as últimas três semanas, pesou a favor do atual prefeito o apoio dos partidos mais à esquerda, que decidiram apoiar o atual prefeito como forma de tentar impedir o avanço da direita na cidade. Ao apoiar Fuad, o candidato derrotado no primeiro turno, Rogério Correia, do PT, afirmou que o objetivo era formar uma frente “de caráter antifascista e antibolsonarista”.
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E mesmo com o apoio a Engler do Republicanos, partido de Mauro Tramonte, terceiro colocado no primeiro turno, as pesquisas indicavam às vésperas das eleições que era Fuad quem herdava a maior porção dos votos de Tramonte. Levantamento do Instituto Datafolha, divulgado no dia 24 de outubro, indicava que 45% dos eleitores que haviam declarado voto em Tramonte no primeiro turno, agora, declaram voto em Fuad. Do total, 34% passaram a escolher Engler.
A reta final da campanha foi marcada por ataques diretos mais incisivos e discursos inflamados. Um efeito disso foi a prorrogação do horário eleitoral, que em outras capitais foi encerrado na sexta-feira (25/10), mas em Belo Horizonte, ganhou um dia a mais e só terminou no sábado. Isso porque a Justiça Eleitoral concedeu direito de resposta a Fuad Nomam após a divulgação de um vídeo com desinformação pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL) em prol de seu correligionário, Bruno Engler.
No vídeo, Nikolas repetiu uma associação falsa entre um livro escrito por Fuad e pedofilia – mesma ligação feita por Engler e que a Justiça Eleitoral já havia determinado a remoção do conteúdo. Devido a isso, na sexta-feira, foi concedido a Fuad direito de resposta com dez inserções no rádio, no tempo destinado a Engler na sexta e no sábado.
A obra ficcional escrita por Fuad em 2020 conta a história de uma mulher que, em uma viagem ao interior de Minas Gerais, revisita memórias do passado. Em determinado momento, é narrada uma cena violenta de estupro coletivo de uma criança de 12 anos.
“O trecho destacado, quando analisado em seu contexto literário, é parte de uma narrativa fictícia que relata a história de uma personagem de forma a evidenciar tragédias e abusos sofridos por ela, sem qualquer apologia ou incentivo a tais atos. Ocorre que a propaganda dá a entender claramente que a descrição de uma cena em livro, a qual retrata fato sabidamente ilícito, criminoso e imoral, implicaria automaticamente em endosso à prática. Isso é descontextualização”, diz trecho da decisão do juiz Adriano Zoche, que determinou a Engler a remoção do conteúdo.
O episódio, entretanto, não tirou o otimismo do candidato. Mais cedo neste domingo, ele afirmou estar “muito confiante, esperando possa ter mais um mandato”. “A luta é difícil, a gente sabe que não vai ser fácil esse resultado […]. Eu fiz o máximo para mostrar para BH quem sou eu, o que fiz e o que posso fazer. Agora depende da população entender isso”, disse.