G20: comunicado final está pronto, mas ainda corre risco

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Decisão de americanos de autorizar ucranianos a usar aramas de longa distância fabricada pelos EUA contra a Rússia complicam cenário geopolítico no G20. A iniciativa aconteceu depois do anúncio do maior ataque russo ao território ucraniano desde agosto. O texto do comunicado está fechado. Mas ainda não é certo que todos vão aceitá-lo.

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O JOTA conversou com negociadores no final da noite deste domingo. Após mais de 25 horas de negociações durante o final de semana, os problemas são seguintes: maluquices argentinas; insatisfação dos países desenvolvidos sobre financiamento do clima e a tentativa do G7 de reabrir geopolítica justamente em função da escalada na Ucrânia.

O comunicado final de consenso só será possível se Milei resolver não comprar briga por um texto do G20; o texto pode ser mantido, mas serão necessárias conversas com a área de clima; e, se Lula não for firme nesta reta final, existe o risco de se reabrirem as negociações. Neste caso, tudo poderá acontecer.

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Durante o domingo, a presidência conseguiu contornar reservas russas (fracas) e chinesas (fortes) ao texto.

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