G20 no Rio e COP 30 em Belém inserem Brasil no debate global da competitividade

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O Brasil de braços abertos para o mundo. A reunião do G20 trará ao Rio de Janeiro, cartão postal do país e segundo maior PIB da nação, os presidentes das 20 maiores potências mundiais para discutir pautas como sustentabilidade, transformação energética, digitalização, inovação e inclusão social. Temas que estão no cerne dos debates da Frente que presido com muito orgulho e que traz o Brasil até no nome: a Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo.

São debates maduros que precisam ser feitos diante dos problemas e desafios que se apresentam para nós na atualidade e que impactarão a atual e as futuras gerações. Em que Mundo queremos morar? Em que condições? E o que precisamos fazer para que todos vivam bem, em condições de se sustentar, de produzir, de se divertir, de amar a família e de ter orgulho de se sentir vivo?

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O quadro atual é extremamente desafiador. As recentes tormentas naturais – chuvas, furacões, vendavais, secas extremas – mostram que o Planeta que ruge cansou-se de nossos desmandos, do nosso descaso e da nossa omissão. Estamos correndo contra o prejuízo e precisamos ser ágeis, efetivos e cirúrgicos para que as nossas ações realmente surtam efeito, não se tornando espumas na areia das praias com águas cada vez mais quentes por conta do aquecimento global.

Durante as reuniões da COP 29 em Baku, no Azerbaijão, o vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin, antecipou as metas de redução de emissões de gases do efeito estufa brasileiro. A nova meta brasileira está entre 59% e 67% até 2035.  

O MDIC, na figura do vice-presidente Geraldo Alckmin, é parceiro da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo e do Movimento Brasil Competitivo (MBC) nos esforços para redução do Custo Brasil e dos gargalos que nos travam enquanto nação. Pontos que estarão no cerne das discussões do G20. 

Precisamos falar sobre a pauta verde e sobre o empenho do Congresso Nacional em votar medidas importantes, como o Combustível do Futuro (já sancionado pelo presidente Lula), o PL do Mercado de Carbono e o Programa de Aceleração da Transição Energética (PATEN), ainda sob análise dos meus pares. Iniciativas fundamentais para nos inserir na vanguarda da transição energética mundial.

Ter o que mostrar ao mundo em um encontro desta amplitude é mostrar o tamanho do Brasil no contexto geopolítico mundial. Ter humildade para ouvir e aprender com outras potências mais desenvolvidas – ou que enfrentam os mesmos desafios que nós – é a chance de ver onde estamos acertando, para onde precisamos caminhar e ter a exata noção que, em um momento como o atual, os debates e buscas de soluções precisam ser globais. A despeito dos interesses de cada um, há assuntos que demandam esforços de todos. 

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É muito bom rever o Brasil com destaque na agenda do multilateralismo. Sediamos agora o G20 e ano que vem, mais uma vez, abriremos nossas portas ao Mundo para a COP 30, destinada exclusivamente a discutir os impactos das mudanças climáticas, em plena região Norte, encravada no coração da Amazônia. Mais ambientalmente e economicamente sustentável, impossível. Serão dois anos para assentar nossa presença como protagonistas na agenda de debates globais.

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