No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

pensamento do dia

Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

G20 Social: inclusão, cooperação e o lançamento do ODS 18

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Cooperação e senso de comunidade. Nos últimos anos, trabalhando ativamente com empregabilidade de refugiados e migrantes no Brasil, tive a oportunidade de vivenciar na prática como esses dois pilares são a base para a construção de uma sociedade resiliente e inclusiva.

Mais recentemente, essa missão nos levou ao G20 Social, um evento que ressaltou a força transformadora da comunidade global quando unida em prol de causas maiores.

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Realizado no Rio de Janeiro entre os dias 14 e 16 de novembro, o G20 Social nos trouxe uma experiência marcante de inclusão. Diferentemente de eventos predominantemente técnicos ou corporativos, foi emocionante observar a pluralidade de origens e perspectivas representadas. Pessoas de diversas nacionalidades, línguas e culturas se reuniram para dialogar, compartilhar e criar soluções. Entre os participantes, pudemos ver indígenas, refugiados e representantes de movimentos sociais interagindo em igualdade de condições.

O evento foi também palco de um marco histórico: o lançamento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 18, voltado à igualdade étnico-racial. Apresentada oficialmente no dia 15 de novembro, essa nova meta busca ampliar a Agenda 2030 para incluir de forma mais explícita as questões relacionadas à equidade racial em todo o mundo.

O ODS 18 reforça a necessidade de reconhecer e combater as desigualdades estruturais que afetam grupos minoritários, um passo essencial para a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva.

Essa atmosfera refletia o que buscamos diariamente em nossa atuação como um negócio social: promover a inclusão de grupos minoritários na sociedade e o entendimento de que, independentemente de origem, todos merecemos oportunidades de vida digna. A pluralidade presente no evento, combinada com a abordagem aberta e acessível, mostrou que é possível criar espaços onde todos se sintam acolhidos e representados.

Durante o painel “Governança migratória: desafios e soluções para inclusão de refugiados e migrantes”, discutimos como políticas públicas podem avançar quando alinhadas a iniciativas comunitárias. O destaque foi para a importância de redes intermunicipais, conselhos de imigrantes e centros de atendimento, todos fundamentais para promover a inclusão.

Ao mesmo tempo, as conversas reafirmaram o papel de iniciativas locais, como a nossa, na construção de pontes entre refugiados e o mercado. Essa é uma responsabilidade que não deve ser exclusivamente atribuída ao governo: empresas, organizações e indivíduos têm um papel crítico em acolher e capacitar aqueles que buscam recomeçar suas vidas em um novo país.

A força da cooperação está em sua capacidade de romper barreiras geográficas, culturais e sociais. No G20 Social, isso ficou evidente. A troca de experiências e a conexão com outras organizações de impacto nos inspiraram a expandir nossa visão e fortalecer nossas ações.

Saímos do evento com uma motivação renovada para ampliar nossa atuação. Nosso objetivo não é apenas capacitar refugiados, mas também inspirar outras organizações e indivíduos a fazerem parte dessa transformação. Juntos, podemos fazer a diferença.

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