No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Garziera lança primeiros rótulos com selo da IP Vale do São Francisco

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Seis rótulos da Garziera, marca de vinhos do Sertão de Pernambuco, receberam o prestigiado selo de Indicação de Procedência (IP) do Vale do São Francisco. A certificação, que passa a ser aplicada nas garrafas a partir desta quinta-feira (19), atesta que os produtos foram integralmente produzidos com uvas cultivadas na região e seguiram diversas diretrizes técnicas e sensoriais regulamentadas pelo Conselho Regulador da IP.

Os vinhos aprovados foram o Garziera Cabernet Sauvignon, Garziera Shiraz e Garziera Malbec, da linha Varietal; e do catálogo Reserva, com estágio em madeira francesa, foram certificados o Garziera Reserva Chardonnay, o Garziera Reserva Malbec e Garziera Reserva Cabernet Sauvignon. Os produtos da marca, pertencente ao grupo Tropical Vitivinícola, são produzidos com uvas cultivadas em Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista (PE).

“Esse selo é um símbolo de nossa qualidade, autenticidade e tradição, reconhecidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Temos orgulho de pertencer à primeira Indicação de Procedência para vinhos tropicais do mundo, reforçando o papel do Vale como referência global na produção de vinhos únicos e de excelência”, comenta o diretor e fundador da Tropical Vitivinícola, Jorge Garziera.

Indicações geográficas de procedência têm um grande impacto no setor, comenta o diretor enológico da Tropical Vitivinícola e vice-presidente do Conselho Regulador da IP Vale do São Francisco, Rodrigo Fabian. “A IP é um ganho para todos: para os produtores, que garantem que o vinho tenha origem e controle de qualidade; e para o consumidor, que terá a certeza de que o vinho passou por um comitê de degustação, foi aprovado e apresenta qualidade. Com isso, o setor, a sociedade e o consumidor saem ganhando”, complementa.

Protocolada em 2020 pelo Instituto do Vinho do Vale do São Francisco (Vinhovasf) junto ao INPI e aprovada em novembro de 2022, a IP Vale do São Francisco é o resultado de um trabalho de duas décadas de organização do setor. Os estudos para tipificação da região demarcada envolveram o próprio Vinhovasf, Embrapa Semiárido, Embrapa Uva e Vinho, Universidade de Caxias do Sul e Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE).

A IP Vale do São Francisco é a primeira a englobar vinhos finos e espumantes elaborados em zonas tropicais do globo. Nessas regiões, pode ocorrer mais de um ciclo vegetativo da videira por ano, diferentemente de vinhos elaborados em áreas temperadas. No Vale, isso é possível graças à irrigação e ao clima tropical semiárido, com temperaturas elevadas que viabilizam a produção de uvas e vinhos de janeiro a dezembro, com até duas safras e meia por videira. Além, ainda, de possibilidades de colheitas escalonadas ao longo do ano nas diferentes parcelas de vinhedos.

Essa indicação geográfica é a primeira no Brasil fora da região Sul e a integrar municípios de dois estados: Lagoa Grande, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco; e Casa Nova e Curaçá, na Bahia. Além da Vinícola Garziera, outras oito empresas vitivinícolas estão associadas ao Vinhovasf e podem submeter seus vinhos à avaliação do Conselho Regulador.

 

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