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Como parte do objetivo estratégico do Jurídico de se alinhar, contribuir e impulsionar a empresa para atingir seus objetivos de geração de valor, a gestão financeira é uma das competências chave a ser conduzida por Legal Operations. Neste artigo, exploraremos o papel da gestão financeira, que se destaca como uma das 12 competências essenciais do CLOC (Corporate Legal Operations Consortium) e vai além do simples controle de despesas, assumindo parte importante das alavancas de receitas e investimentos e reforçando a imprescindível responsabilidade estratégica das operações jurídicas.
Prepare-se para desbravar as nuances desta competência aplicada a escritórios de advocacia e departamentos jurídicos, desvendando oportunidades que prometem não apenas eficiência operacional, mas resultados tangíveis para a sua equipe e organização.
1) Gestão financeira em Legal Operations
Um dos fundamentos mais críticos que a equipe de Legal Operations desenvolve é, de fato, a gestão financeira. Com frequência, essa estrutura desencadeia a criação de uma área de “Legal Finance” nas empresas e escritórios, a qual comumente se expande e se transforma em uma área de Legal Ops, passando a olhar para outras frentes de trabalho. Essa vertente dedica-se à aplicação de princípios financeiros no contexto jurídico, explorando diversas oportunidades e desempenhando um papel importante na transformação das iniciativas de Legal Operations em redução de custos ou em até ganhos de receita, assim validando o desenvolvimento e a expansão da área como um todo.
A gestão financeira, quando aplicada tanto a escritórios quanto a departamentos jurídicos, revela distinções notáveis em sua abordagem. No caso dos escritórios, a responsabilidade vai além do simples controle de despesas, incluindo a i) busca ativa pela otimização das receitas; ii) gestão eficiente de investimentos; iii) identificação de oportunidades para aprimorar a rentabilidade financeira. Por outro lado, as equipes de jurídico interno de empresas concentram-se primordialmente na redução de despesas e na governança contábil, uma vez que o foco reside na eficácia operacional e na conformidade dos controles.
2) Gestão financeira em Jurídicos Internos e Escritórios
Algumas das principais possibilidades de utilização da gestão financeira são:
Gestão da carteira de processos: A avaliação da base de processos sob uma perspectiva financeira visa a redução de custos associados à sua manutenção. Análises, baseadas em métricas como custo mensal, tempo médio de duração, risco de perda, valor provisionado, taxa de juros e taxa Selic até a liquidação, sugerem estratégias vantajosas, como o pagamento de condenações ou busca de acordos.
Acompanhamento dos níveis de provisionamento: O foco na gestão das contingências judiciais, principal fonte de despesas para os departamentos jurídicos com um alto nível de litigiosidade, demanda atenção. Erros operacionais na avaliação de risco, mensuração de valores e atribuição de fase processual podem resultar em excesso ou falta de provisionamento prejudicando a previsibilidade de caixa da empresa e a confiança dos acionistas com os controles de riscos financeiros. Cada empresa adota seu próprio modelo de acordo com a sua característica de carteira, mas Legal Operations, tem o papel e a capacidade de calcular os percentuais adequados de cobertura e gerir as movimentações, bem como seus impactos no resultado da Companhia provocando os advogados e garantindo os níveis adequados de governança contábil no departamento.
Indicadores estratégicos e metas mensuráveis: O controle de ações na gestão financeira e o desenvolvimento de indicadores cruciais são essenciais. Mensalmente, o estabelecimento e acompanhamento de indicadores de desempenho financeiro avaliam a eficácia operacional de escritórios e departamentos jurídicos, abrangendo despesas, redução de custos, aderência às políticas internas, eficiência no uso de recursos em projetos e escalabilidade. Isso inclui monitorar despesas com serviços terceirizados, proporção das despesas totais de terceiros em relação ao total da carteira de processos, saldo provisionado e comparação entre despesas planejadas e efetivamente realizadas.
Remuneração estratégica em escritórios: Ao contrário do que normalmente se pensa, a gestão efetiva para remuneração dos escritórios não está somente enquanto se paga, mas sim em como se paga. Alinhar o modelo de incentivos ao objetivo estratégico é o ponto chave para alcançar os resultados. Remunerações mensais com limitações, êxitos para maiores alcances de resultados, formatos específicos por tipo de carteira e modelos mensuráveis e auditáveis são os fatores que mais geram resultados. Além disso, considerações como tempo de duração, complexidade, localização geográfica e outras variáveis possibilitam maiores personalizações.
A criação e o monitoramento dos indicadores possibilitam não apenas a avaliação constante da performance financeira, mas também estabelecem metas mensuráveis em prazos definidos – que são cruciais no engajamento e acompanhamento das equipes, proporcionam clareza em relação aos objetivos de curto, médio e longo prazo, validando o sucesso das iniciativas implementadas.
3) Centralizando controles para o sucesso
Com o desenvolvimento de um time dedicado para a gestão financeira, é natural que o nível de informação produzido seja potencializado. À medida que a equipe cresce, assim como o número de stakeholders interessados nessas informações, torna-se quase que obrigatório centralizar esses dados provenientes de uma única fonte confiável. Nesse contexto, a implementação de sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning, ou Sistema Integrado de Gestão Empresarial, em tradução livre) é altamente recomendada, uma vez que esses sistemas não apenas asseguram a qualidade e precisão das informações, mas também promovem a uniformidade e consistência dos dados financeiros, o que facilita o monitoramento de indicadores e metas e gera transparência e eficiência na gestão financeira da equipe.
4) Maximizando resultados através da Gestão Financeira Estratégica
Ao explorar as nuances da gestão financeira nas operações jurídicas, torna-se evidente que esse pilar transcende a mera administração, consolidando-se como uma ferramenta estratégica capaz de influenciar significativamente o destino de jurídicos internos e escritórios. A perspicácia financeira na gestão da carteira de processos, a meticulosidade no provisionamento de passivos jurídicos e a capacidade de inovação na remuneração de escritórios não são apenas práticas rotineiras, mas estratégias essenciais para o sucesso duradouro.
Os indicadores fundamentais assumem a função de faróis, orientando as equipes na busca pela eficiência operacional, enquanto as metas estratégicas servem como bússola, direcionando esforços para objetivos concretos. No epicentro dessa jornada, a tecnologia desempenha um papel crucial, assegurando a fluidez precisa e centralizada das informações por meio de sistemas de ERP.
É possível concluir que a gestão financeira não é meramente uma base, mas a força propulsora que converte desafios em oportunidades. Ao estabelecer metas audaciosas e alinhadas à estratégia global, as equipes não apenas gerenciam finanças, mas moldam o caminho para o sucesso sustentável. O sucesso nas operações jurídicas não é apenas medido pela eficiência, mas pela capacidade de demonstrar produtividade, atingir metas financeiras e, sobretudo, agregar valor tangível à organização.
Neste cenário, é importante destacar que a gestão financeira é reconhecida como uma das 12 competências essenciais pelo CLOC, fortalecendo ainda mais sua posição como peça fundamental no tabuleiro estratégico das operações jurídicas. É assim que a gestão financeira se torna a maestrina regendo uma sinfonia de resultados positivos, consolidando seu papel como a peça crucial no tabuleiro estratégico corporativo.
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A opinião dos autores não reflete necessariamente a opinião institucional das empresas às quais eles estão vinculados atualmente, tampouco do CLOC e CLOC Brasil enquanto organizações.