No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Governo decide adiar provas do 1º Concurso Nacional Unificado

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O Ministério da Gestão e da Inovação decidiu adiar a realização do 1º Concurso Nacional Unificado (CNU), previsto para este domingo (5/5), em razão da enchente histórica que assola o Rio Grande do Sul. Os detalhes sobre a medida serão anunciados pela ministra Esther Deck, na tarde desta sexta-feira (3/5), em entrevista coletiva.

A decisão drástica foi tomada após uma série de apelos, inclusive do governador Eduardo Leite e dos 34 deputados federais e senadores da bancada federal gaúcha, para que o certame fosse transferido com objetivo de não prejudicar 86 mil inscritos que moram no estado.

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Na quinta-feira, o MGI havia anunciado que o concurso seria mantido. Na ocasião, o MGI informava que “envidará todos os esforços para garantir, no Rio Grande do Sul, a participação dos candidatos, em diálogo com as autoridades federais, estaduais e municipais competentes”.

Na manhã de sexta-feira, porém, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, havia reconhecido que ainda não havia orientação definitiva sobre a realização do concurso e que “no mais tardar, até o início da tarde de hoje, a gente precisa ter uma orientação definitiva sobre a realização do concurso”.

“A possibilidade de adiamento do concurso tem um custo de R$ 50 milhões. São mais de 2,5 milhões de inscritos em todo o país. A princípio, a ideia de suspender o concurso só para o Rio Grande do Sul, do ponto de vista jurídico, é muito questionável. Outra hipótese que existiria é a suspensão total do concurso.”, explicou, antes de complementar sobre os aspectos jurídicos associados a essa decisão:

“O que estou afirmando é que nós vamos buscar segurança jurídica porque alguém poderia me perguntar: deve ser judicializado para que não ocorra prova no Rio Grande do Sul? É muito provável [que aconteça]. Como é provável que seja judicializado em outros estados para garantir que a prova ocorra. Não podemos levar o concurso para uma insegurança jurídica. Vamos tomar uma decisão consolidada no decorrer das próximas horas para garantir a tranquilidade e a segurança jurídica necessária para todas as pessoas que vão participar desse certame.”

No início da tarde, o Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ofício para a Secretaria Executiva do Ministério da Gestão pedidos de esclarecimento sobre a possibilidade de suspensão das provas e a lista de motivos para manter a data e “quais providências seriam adotadas em relação aos candidatos do Estado do Rio Grande do Sul, diante da tragédia ambiental, de forma a garantir a população do estado o direito de participar do concurso e concorrer às vagas disponibilizadas de forma isonômica”.

A Defesa Civil do RS informou, na manhã desta sexta-feira, a contagem de 31 mortes, além de 74 pessoas desaparecidas e 56 feridos. Na lista de 235 municípios afetados, há cidades que estão completamente alagadas. Os números, porém, mudam de hora em hora. No início da tarde, uma comporta que faz a contenção do Guaíba, na capital, rompeu, abrindo caminho para que a água avance sobre o Centro Histórico da cidade.

Em entrevista ao JOTA, o senador Paulo Paim (PT-RS) reconheceu que há um entendimento de toda bancada de parlamentares gaúchos de que seria inviável a realização do concurso no Rio Grande do Sul, apesar de todos os esforços do governo para tentar minimizar os danos para os candidatos que se inscreveram.

“Há pessoas que dedicaram sua vida para fazer esse concurso e que poderiam ficar sem essa oportunidade. Participei de uma reunião da bancada federal onde ficou claro que esses candidatos não poderiam ser prejudicados. Infelizmente, em algumas regiões, não há a menor condição de realizar as provas”, afirmou o senador.

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