CONFIRA ESSAS EMPRESAS
SEGURO PARA MOTORISTA DE APP
COMECE HOJE MESMO
CLASSIFICADOS
ABRIR O CATÁLOGO DE MÁQUINAS
TUDO SOBRE SEGURO DE VIDAS
ALUGUEL TEMPORADA GUARAPARI PRAIA DO MORRO ES
O IMÓVEL É UMA COBERTURA NA PRAIA DO MORRO ES LINK A BAIXO VALOR DA DIÁRIA 500R$
NÚMERO DE DIÁRIAS MINIMO 3
QUERO SABER + / CONTATO DO IMÓVEL
QUERO SABER SOBRE O CAVALO COMO COMPRAR
O melhor da web
GANHE DINHEIRO NO AIRBNB
DRA LARISSA
CONFIRA O CANAL
CONFERIR PERFIL NO LinkedIn
CONFERIR
Os grupos de trabalho que discutem a regulamentação da reforma tributária do consumo devem fazer um esforço concentrado para fechar até domingo (30/6) o relatório do PLP 68/2024, que traz normas gerais sobre a CBS e o IBS, regimes diferenciados e Imposto Seletivo. Os parlamentares também devem apresentar até quarta-feira (3/7) o relatório do segundo projeto do governo, o PLP 108/2024, que regulamenta o Comitê Gestor do IBS. Os textos devem ser levados ao colégio de líderes na semana que vem para discussão dos pontos em que não houver consenso dentro do grupo.
Tenha acesso ao JOTA PRO Poder, uma plataforma de monitoramento político e regulatório com informações de bastidores que oferece mais transparência e previsibilidade para empresas. Conheça!
Após a apresentação do relatório, os líderes devem construir o acordo para levar os textos à votação. A previsão é que a análise ocorra no Plenário da Câmara até 12 de julho.
As audiências terminaram nesta semana e o grupo recebeu mais de mil sugestões ao texto do PLP 68/2024. Segundo os parlamentares do GT, os cálculos de impactos dos pedidos na alíquota média estão em andamento. Com isso, eles vão analisar quais pleitos podem ser atendidos – com a premissa de que nenhuma mudança cause o impacto de aumento da alíquota média, hoje calculada em 26,5%.
“Estamos sistematizando com as assessorias as diversas demandas que recebemos, catalogando por capítulos, pegando o texto que veio, as sugestões, para reunir os sete deputados do grupo e em cima das demandas tomar as decisões”, disse o deputado Luiz Gastão (PSD-CE), membro do grupo que analisa o PLP 68. “Existem questões que vamos discutir ainda. Nós não temos um consenso hoje, por exemplo, sobre o Imposto Seletivo, porque ainda não discutimos o tema entre a gente. Temos que discutir a aplicabilidade, como vai ser, tudo isso, estamos avaliando”, afirmou.
O grupo se reuniu na quarta-feira (26/6) com o secretário da Receita, Robson Barreirinhas, para discutir o split payment, e com o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, para calcular os impactos das mudanças ao texto.
De acordo com Reginaldo Lopes (PT-MG), a maior parte das sugestões é de ajustes técnicos, de nomenclatura e de redação. Outros ajustes que tenham impacto na alíquota vão ser definidos conjuntamente com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e com os líderes partidários. “O que a Constituição definiu de regimes específicos será seguido. Depois, o que nós vamos discutir é se entra um produto aqui na alíquota zero, um medicamento ali, um procedimento, são questões pontuais”, disse o parlamentar.
Entre as sugestões que estão em discussão, estão a entrada de proteína animal na cesta básica com alíquota zerada – defendida, inclusive, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista nesta semana. Há em vista ainda a inclusão de medicamentos no rol de produtos com isenção e uma ampliação do cashback de 50% para 100% na conta de luz, água e gás para famílias do Cadastro Único.
Há ainda questões como os pleitos do setor imobiliário. Os parlamentares discutem os redutores sociais para moradias populares e os redutores de ajustes para os bens imóveis. Já o setor de educação afirma que a incidência da alíquota do IBS reduzida de 60% sobre os serviços de educação privada pode elevar a carga tributária e impactar o ProUni. Os deputados discutem uma redução maior da alíquota. Todas as demandas, no entanto, ainda estão na fase de cálculo de impactos na alíquota média, e as decisões políticas devem ser tomadas com os líderes partidários.
Assine gratuitamente a newsletter Últimas Notícias do JOTA e receba as principais notícias jurídicas e políticas diariamente no seu email
“Cada um de nós está conversando com as nossas bancadas. Todo mundo deu sugestões e críticas. Vamos iniciar uma força-tarefa que seguirá até o fim de semana, ficaremos de plantão. E na semana da votação, se houver ajustes, serão feitos”, afirmou o deputado Cláudio Cajado (PP-BA).
Já no que diz respeito ao PLP 108/2024, parlamentares ainda discutem a operacionalização do Comitê Gestor do IBS e a composição da terceira instância do “novo Carf”.
O projeto cria uma estrutura para o julgamento administrativo de processos relacionados ao IBS. No entanto, não há previsão de participação de contribuintes na terceira instância do “novo Carf”, a Câmara Superior, que terá a atribuição de uniformizar o entendimento em casos de divergências. A ausência de representantes dos contribuintes nessa câmara tem gerado polêmica. O grupo também debate os prazos de recursos. Pela proposta, os prazos processuais dessa nova estrutura serão contados em dias úteis, com suspensão de prazos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro.
Na terça-feira (2/7), o GT deve ouvir governadores para fechar o texto e, então, apresentá-lo ao presidente da Câmara na quarta-feira.