No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Horta comunitária em presídio do DF gera alimentos para instituições sociais

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Projeto envolve custodiados em trabalho agrícola, promovendo ressocialização e redução de pena

Hortaliças, legumes e verduras, como alface, cenoura, couve e tomate, são cultivados de forma orgânica na horta comunitária do Centro de Progressão Penitenciária (CPP). A iniciativa, que conta com o trabalho de dois custodiados, oferece redução de pena — um dia a menos para cada três trabalhados — além de remuneração pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap).

Os alimentos produzidos são doados para instituições cadastradas na Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), como a Casa de Apoio Artes e Sonhos e o Instituto de Inclusão Desenvolvimento Social e Promoção Social.

Para o diretor do CPP, Eduardo Moura Guerra, a iniciativa vai além do trabalho prisional. “A horta contribui para mostrar aos reeducandos que aquilo que produzem tem um papel social importante, ajudando quem mais precisa”, destacou.

O projeto começou em 2022 para ocupar uma área ociosa do CPP, mas precisou ser interrompido em 2023, retornando em junho do mesmo ano. Desde então, os custodiados têm se dedicado diariamente às atividades agrícolas, recebendo orientação técnica e insumos fornecidos pela Emater-DF.

Oportunidade de recomeço

Rogério Lúcio Vianna Júnior, gerente de Agricultura Urbana da Emater-DF: “Uma pessoa que mora no Sol Nascente e tem um espaço vazio consegue produzir um alimento extremamente saudável e barato, utilizando os resíduos orgânicos do próprio consumo para a compostagem e captando a água da chuva para molhar a horta” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O contato com a terra trouxe benefícios não apenas materiais, mas também psicológicos para os envolvidos. J.M., de 45 anos, coordena o trabalho na horta. “Voltar para minhas origens e ter essa chance de recomeçar tem sido ótimo. Isso me dá renda e ocupa minha mente. Quem já passou fome sabe a importância desse trabalho”, afirmou.

Colaborando com a Agricultura Urbana

A iniciativa do CPP integra o programa Brasília Verde de Agricultura Urbana, promovido pela Emater-DF, que incentiva a segurança alimentar por meio da criação de hortas comunitárias em escolas, unidades de saúde e áreas públicas. Segundo o gerente de Agricultura Urbana da Emater-DF, Rogério Lúcio Vianna Júnior, a ideia é disseminar práticas sustentáveis, como compostagem e captação de água da chuva.

Além da horta, o CPP conta com cerca de 1.100 custodiados trabalhando por meio da Funap. Parte deles atua no projeto Mãos Dadas, que realiza a manutenção de equipamentos públicos nas regiões administrativas, com serviços como pintura e limpeza.

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