CONFIRA ESSAS EMPRESAS
SEGURO PARA MOTORISTA DE APP
COMECE HOJE MESMO
CLASSIFICADOS
ABRIR O CATÁLOGO DE MÁQUINAS
TUDO SOBRE SEGURO DE VIDAS
ALUGUEL TEMPORADA GUARAPARI PRAIA DO MORRO ES
O IMÓVEL É UMA COBERTURA NA PRAIA DO MORRO ES LINK A BAIXO VALOR DA DIÁRIA 500R$
NÚMERO DE DIÁRIAS MINIMO 3
QUERO SABER + / CONTATO DO IMÓVEL
QUERO SABER SOBRE O CAVALO COMO COMPRAR
O melhor da web
GANHE DINHEIRO NO AIRBNB
DRA LARISSA
CONFIRA O CANAL
CONFERIR PERFIL NO LinkedIn
CONFERIR
Plantar, regar, cuidar e colher: esses são os passos que estão transformando a rotina e a forma de aprender dos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental de Tempo Integral (Emefti) Antônio Esteves, em Vera Cruz, em uma aventura divertida e cheia de descobertas.
Com o objetivo de promover hábitos alimentares saudáveis e despertar o interesse pelo meio ambiente, o projeto Horta Escolar, que é uma parceria da Secretaria de Educação com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), ensina a plantar, cuidar e colher os próprios alimentos.
A iniciativa oferece às crianças a oportunidade de maior conexão com a natureza, além da alegria de ver as sementes plantadas por elas se transformarem em hortaliças fresquinhas, conforme explica Leanilde Nascimento, diretora da Emefti Antônio Esteves.
“Começamos a horta no ano passado como uma disciplina eletiva, e este ano aderimos ao projeto junto com o município, onde agora podemos ter uma engenheira agrônoma para falar com os estudantes. Isso é muito rico, porque essas crianças vão para casa, levam todo esse conhecimento e podem também usufruir disso com seus pais plantando em casa, aprendendo a importância do plantio, do cultivo e do alimento”, explica a diretora.
O Horta Escolar é dividido em três etapas: a primeira é a formação dos professores, realizada pela engenheira agrônoma do Senar, Ana Terra. Em seguida, ela também oferece uma consultoria nas escolas para, junto de professores e pedagogos, definir o melhor espaço para a horta.
“Iniciou com uma formação dos professores das 32 escolas que escolheram participar. Na etapa da formação, foi explicada toda a parte de teoria, com eles plantam, como vão produzir as mudas, as dificuldades, o controle de pragas e doenças. A segunda etapa foi a consultoria, onde eu pude passar duas horinhas em cada escola, conhecendo a realidade, as dificuldades, as potencialidades, o melhor local para plantar”, explica a engenheira.
Hora de colocar a mão na terra
A fase mais esperada por todos é a oficina prática, quando as crianças, orientadas pelos professores e pela engenheira, colocam literalmente a mão na terra. Eles preparam o solo, plantam as mudas e sementes e começam a cuidar da horta.
“Por último, acontece a etapa de oficina, que é o momento mais esperado e o que está acontecendo hoje na (Emefti) Antônio Esteves. Os estudantes colocam a mão na massa mesmo e cada escola tem um conteúdo trabalhado. Em algumas, vamos produzir as mudas, em outras, a gente prepara os canteiros, produz adubos e insumos”, destaca Ana Terra.
Charlote Luíza, de 9 anos, está no 3º ano do ensino fundamental e participa do projeto desde o início, quando a horta se tornou uma disciplina eletiva. “Eu aprendi a ter paciência com as formigas, aprendi a plantar, coisa que não sabia muito bem. Aprendi a colher, a regar as plantas e várias coisas muito legais da agricultura”, conta ela.
Benefícios da Horta na Escola
A coordenadora de Educação Ambiental da Gerência de Educação Integrada (SEME), Ivanilda Vasconcelos Rodrigues Furlani, destaca os benefícios do projeto para os alunos e a escola como um todo.
Durante as oficinas, segundo ela, é realizada também uma palestra sobre alimentação saudável, onde a coordenação de alimentação escolar fala aos professores e estes falam aos seus alunos, incentivando a alimentação saudável e a evitar o desperdício dos alimentos.
“A horta ajuda a analisar e refletir sobre a preservação do meio ambiente, a reconhecer os benefícios do plantio de produtos orgânicos e sua contribuição para uma alimentação saudável, a compreender a importância do trabalho em equipe, além de integrar os diversos profissionais da escola por meio de temas relacionados com a educação ambiental, alimentar e nutricional. Outro ponto é o aproveitamento de uma área da escola que pode estar obsoleta e torná-la um espaço de cultivo e socialização”, afirma Ivanilda.
Fonte : Prefeitura de Cariacica