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A incontinência urinária é um dos problemas urológicos mais prevalentes, especialmente entre mulheres e pessoas de mais idade. Mas ele não é inevitável. Descubra como pode ser tratado e prevenido.
Apesar de raramente ser perigosa para a saúde, a incontinência urinária é um dos problemas que mais impactam a qualidade de vida de uma pessoa. Afinal, tudo fica mais complicado se não há garantia de que é possível ‘segurar’ o xixi.
Praticar esportes, fazer esforço, levantar-se da cadeira, participar de eventos sociais…qualquer ação que envolva estar longe do banheiro já causa incômodos nessa situação. É muito comum, inclusive, que a incontinência seja acompanhada pela queda na autoestima da pessoa, com sintomas de ansiedade e até de depressão.
A incontinência urinária não é perigosa à vida por si só, mas indiretamente, já que está correlacionada a chances maiores do aparecimento de outros problemas de saúde, como infecções urinárias.
Mas não precisa ser assim. Atualmente, existem inúmeras estratégias e tratamentos para a incontinência urinária, inclusive para casos bastante específicos. Eles envolvem desde a adoção de novos hábitos de vida e uso de medicamentos até intervenções cirúrgicas (algumas muito pouco invasivas). Hoje, já é possível, sim, retornar a um padrão de vida mais ‘sequinho’, não importa a idade.
O que importa é saber reconhecer os sintomas, identificar o problema e procurar ajuda. Afinal, a incontinência pode começar como apenas algumas gotinhas de urina percebidas ao longo do dia. Com o tempo, todavia, o problema tende a piorar, e essas gotinhas acabam se transformando em um volume considerável, causando um grande impacto no dia a dia.
Mas o que provoca a incontinência urinária? Quais são os fatores de risco? E quais são exatamente tratamentos para ela? É o que vamos discutir hoje.
O que causa a incontinência urinária?
Existem diversas causas para a incontinência urinária. No geral, a perda involuntária de urina se dá por problemas na musculatura do chamado ‘assoalho pélvico’, isto é, os músculos e ligamentos da região genital. Alguns desses músculos são importantíssimos no controle de quando a urina é retida e quando é liberada (na maior parte dos casos, conseguimos ‘segurar’ a urina e liberá-la quando quisermos, e isso nada mais é que controlar a contração ou o relaxamento desses músculos). Quando há problemas em seu funcionamento, a passagem da urina pode ficar facilitada, e assim surge a incontinência.
Outras causas comuns para a incontinência são alterações na posição normal da uretra e problemas no funcionamento da bexiga, que se contrai de forma tão intensa que a musculatura que controla a saída da urina, mesmo que esteja 100% saudável, não “dá conta” dessa pressão e acaba liberando parte do líquido.
Quais são os fatores de risco?
É interessante notar que existem alguns fatores que aumentam as probabilidades da incontinência urinária. Alguns deles são evitáveis – portanto, são passíveis de ação preventiva -, outros não. Ainda assim, conhecê-los acende o alerta e pode ajudar no início de tratamentos logo que os primeiros sinais surgirem.
Talvez os 02 principais fatores de risco são idade e sexo. Apesar de afetar ambos os sexos, as mulheres são mais impactadas (alguns estudos sugerem que a incontinência é até 2x mais comum nelas do que neles). E, quanto mais experiente a pessoa for, maiores os riscos também: no geral, a incontinência surge a partir dos 50 anos, e é bastante comum a partir da 7ª década de vida (afetando cerca de 30-40% dos idosos nessa faixa). Estima-se que 30-40% das mulheres com mais de 40 anos tenha algum tipo de incontinência.
Apesar dessa alta prevalência, é importante notar que não é ‘normal’, nem mesmo ‘inevitável’, não conseguir segurar o xixi. A incontinência, mesmo em estágios iniciais, deve ser devidamente tratada!
Além disso, outros fatores de risco importantes são:
Tabagismo: fumantes possuem riscos maiores de incontinência urinária, especialmente quando sofrem de tosse crônica
Obesidade: estudos apontam que mulheres obesas têm 3x mais chances de apresentar o problema do que as não-obesas!
Tipo de parto: ter realizado um parto vaginal aumenta as chances de desenvolver a incontinência no futuro. Entretanto, os riscos podem ser reduzidos por meio de fisioterapia pélvica durante o pré-natal
Etnia: estatisticamente, percebe-se que incontinência é mais comum em mulheres brancas do que em negras
Tipos de incontinência urinária
Para discutirmos tratamentos e prevenção, é importante saber que existem diversos tipos diferentes de incontinência na classificação médica. De maneira simplificada, podemos encaixá-los em dois grupos:
Incontinência urinária de esforço: é quando ocorre perda involuntária de urina ao se realizar algum esforço, que pode ser desde os mais pesados (como carregar pesos) até os mais leves (como tossir ou espirrar). Rara em homens, a incontinência de esforço corresponde a 40-70% dos casos em mulheres.
Incontinência urinária de urgência: a pessoa sente uma vontade súbita e ‘urgente’ de ir ao banheiro, mas normalmente não consegue chegar a tempo e acaba liberando urina. No geral, quem sofre desse problema urina várias vezes ao longo do dia e da noite, o que compromete tanto a rotina diária quanto a qualidade do sono.
Tratamentos e prevenção
Um dos pontos principais nessa temática de tratamentos é que, hoje me dia, existem muitas estratégias diferentes que podem ser adotadas a fim de melhorar a qualidade de vida de quem está com incontinência urinária.
Isso significa que a equipe médica especializada analisará cada caso, avaliará os prós e contras de cada tratamento, e sugerirá as melhores maneiras para lidar com o problema, levando em consideração a idade da pessoa, a condição física, os hábitos de vida, comorbidades, dentre outros fatores.
Em alguns casos, o médico poderá até mesmo não indicar nenhum tratamento específico, apenas mudanças em hábitos do dia a dia (os quais já ajudarão, por si só, a melhorar os sintomas ou resolver o problema)!
Para os casos mais simples, a orientação sobre ações práticas no dia a dia pode, de fato, resolver o problema da incontinência. Reeducando-se sobre quando e como consumir líquidos, quantas vezes ir ao banheiro de forma ‘preventiva’ e como se alimentar para evitar constipações já auxilia sobremaneira no tratamento dos sintomas.
Pessoas com sobrepeso ou que possuem doenças como diabetes também poderão receber orientação detalhada sobre como otimizar os hábitos de vida a fim de evitar a incontinência. A reeducação alimentar, nesses casos, é um fator terapêutico dos mais importantes.
Para quem já está perdendo um volume considerável de urina de forma involuntária, existem estratégias que envolvem fisioterapia para o assoalho pélvico e a bexiga. Basicamente, são exercícios de fortalecimento muscular, que ‘reeducam’ o corpo e ajudam a controlar melhor o sistema de liberação da urina. A eficácia desse tipo de intervenção é extremamente alta. Os exercícios são fáceis de aprender e não exigem grandes esforços. Esse tipo de tratamento costuma funcionar muito bem para os casos de incontinência urinária de urgência x esforço.
Medicamentos e cirurgias
Se intervenções nos hábitos de vida e o fortalecimento muscular não forem o suficiente, ainda é possível utilizar medicamentos ou optar-se por cirurgias. O tratamento medicamentoso é eficiente apenas para os casos de incontinência de urgência e costuma focar em um melhor controle do funcionamento da bexiga. Nesse sentido, além de comprimidos, pode-se utilizar tratamentos com botox ou neuromoduladores.
Por fim, há sempre possibilidades cirúrgicas para correção ou melhora do problema, sempre de acordo com a gravidade de cada caso e com as causas identificadas. No geral, são procedimentos muito pouco invasivos. Um método muito eficiente é a cirurgia de sling, que envolve a adaptação de uma fina faixa sob a uretra e que ajuda a controlar o fluxo de líquido. Além disso, há técnicas adicionais que o profissional de saúde poderá optar, como a aplicação de agentes periuretrais, estimulação percutânea do nervo tibial posterior e o Cateterismo Vesical Intermitente (CVI).
A incontinência precisa ser discutida
Sabia que um dos maiores problemas relacionados à incontinência urinária é a falta de contato com um médico?
As estatísticas sobre quantas pessoas sofrem de incontinência sempre levam em consideração o fato de que uma alta porcentagem dos afetados não procura ajuda de um profissional de saúde, seja por vergonha, seja porque acredita que a liberação de um pouquinho de urina é ‘normal’, seja por achar que os sintomas são ‘inevitáveis’ com a idade. Tudo isso está errado!
É importantíssimo conversar sobre a incontinência, mesmo nos estágios mais iniciais, pois afeta ou afetará negativamente o cotidiano da pessoa, seu psicológico e sua saúde; principalmente, vale reforçar que a incontinência pode ser tratada, de diversas maneiras e com alta eficiência. Por isso, não há razão para sofrer com a perda involuntária do xixi. Converse com um médico e descubra as inúmeras possibilidades terapêuticas que existem. Recupere a autoestima e tenha uma vida mais plena, segura e sequinha.
Para saber mais:
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Postagens: Principais Questões sobre Incontinência e Urgência Urinária. Rio de Janeiro, 21 fev. 2022. Disponível em: <https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-incontinencia-e-urgencia-urinaria/>.
O post Incontinência urinária: entenda os tipos e saiba como tratar apareceu primeiro em Blog – Hospital Vera Cruz.