CONFIRA ESSAS EMPRESAS
SEGURO PARA MOTORISTA DE APP
COMECE HOJE MESMO
CLASSIFICADOS
ABRIR O CATÁLOGO DE MÁQUINAS
TUDO SOBRE SEGURO DE VIDAS
ALUGUEL TEMPORADA GUARAPARI PRAIA DO MORRO ES
O IMÓVEL É UMA COBERTURA NA PRAIA DO MORRO ES LINK A BAIXO VALOR DA DIÁRIA 500R$
NÚMERO DE DIÁRIAS MINIMO 3
QUERO SABER + / CONTATO DO IMÓVEL
QUERO SABER SOBRE O CAVALO COMO COMPRAR
O melhor da web
GANHE DINHEIRO NO AIRBNB
DRA LARISSA
CONFIRA O CANAL
CONFERIR PERFIL NO LinkedIn
CONFERIR
A carta aberta do Banco Central (BC) ao Ministério da Fazenda, divulgada às 18h nesta sexta-feira (10/1), cita como variáveis para o resultado da inflação acima da meta contínua em 2024 “o ritmo forte de crescimento da atividade econômica, da depreciação cambial e de fatores climáticos, em contexto de expectativas de inflação desancoradas e inércia da inflação do ano anterior”. O documento foi assinado por Gabriel Galípolo, já empossado presidente desde 1 de janeiro de 2025, ainda que se refira ao último ano do mandato de Roberto Campos Neto. Veja aqui na íntegra.
O IPCA acumulado do ano foi de 4,83%, segundo divulgou o IBGE também nesta sexta-feira. Em dezembro, o indicador avançou para 0,52% ante 0,39% em novembro. A meta era de 3% no acumulado do ano, com um teto de 4,5% e um piso de 1,5%. O estouro do teto ou do piso obriga o presidente do Banco Central a enviar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também presidente o Conselho Monetário Nacional.
Conheça o JOTA PRO Poder, plataforma de monitoramento que oferece transparência e previsibilidade para empresas
O cálculo do IPCA leva em conta a alta dos preços livres e dos preços administrados. A alta dos preços livres foi de 4,89%, e alguns segmentos que contribuíram para esse aumento foram citados na carta: alimentação no domicílio teve uma inflação de 8,22% em 2024, ante deflação de -0,52% em 2023; bens industriais teve alta de 2,89%, ante 1,10% em 2023; e serviços, que teve uma queda em relação ao ano anterior, de 6,22% para 4,77%.
Já os preços administrados tiveram um aumento de 4,66%, especialmente devido ao preço da gasolina.
Ainda segundo a carta, “a inflação importada (0,72 p.p.), a inércia do ano anterior (0,52 p.p.), o hiato do produto (0,49 p.p.) e as expectativas de inflação (0,30 p.p.)” foram os principais fatores para o resultado de 1,83 p.p. acima do centro da meta.
O cenário externo, preocupação presente em algumas das atas do Comitê de Política Monetária (Copom) ao longo do ano, contribuiu com a desvalorização cambial, apesar desta ter ocorrido majoritariamente por fatores domésticos, segundo o documento. Para as próximas reuniões do Comitê, a carta antevê, “diante de um cenário mais adverso para a convergência da inflação”, mais dois aumentos de 1 p.p na Taxa Selic.
O estouro da meta de inflação ocorreu também em 2021, ao atingir 10,06% no acumulado daquele ano — o teto era de 5,25% —, e em 2022, ao alcançar 5,79% — o teto era de 5%. A variação entre o resultado e o teto deste ano foi de 0,33 p.p., menor que nos anos anteriores.
A meta de inflação contínua de 3% foi estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em junho de 2024 e possui margem de tolerância inferior e superior em 1,5 ponto percentual no período de janeiro a dezembro. O decreto prevê que, em caso de descumprimento, o presidente do BC, autoridade monetária responsável por perseguir o número de 3%, publica uma carta aberta ao ministro da Fazenda justificando os motivos para o ocorrido. O ano de 2024 foi o último da sistemática de meta por “ano calendário”, passando a vigorar em 2025 a meta contínua.