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Acredito que, ainda hoje, falar em inteligência artificial pode gerar um misto de desconforto e receio em algumas pessoas.

Desconforto, por não se saber exatamente onde se aplica e como ainda poderá afetar nossas vidas, e receio de que provoque a extinção de empregos e a substituição de pessoas por máquinas intangíveis.

Quanto ao desconforto, este pode ser facilmente diluído se pensarmos no quanto a IA já está inserida no nosso cotidiano, há mais tempo do que imaginamos e, por vezes, sem a nossa percepção.

Para citar breves exemplos, temos os quase inevitáveis aplicativos de pesquisas, mapas e solicitação de serviços online; o reconhecimento facial nos celulares; as plataformas de streaming, que se multiplicam com velocidade; e os chatbots, cada vez mais utilizados para, através de poucos “cliques” na tela, prover soluções imediatas a questões e dúvidas comuns dos consumidores.

Fato é que a IA está totalmente inserida nas nossas rotinas, talvez além do que alguns supõe.

Aliás, aqui vale um adendo, sobre o qual costumo brincar: ao contrário do que parece, os algoritmos não têm escutas nas nossas casas e não acompanham nossas conversas! Eles realmente são ágeis na captura e organização de dados que nós mesmos fornecemos pelo uso regular de celulares, computadores, TV, Alexa, Siri… Portanto, não se assustem se, de repente, passarem a receber conteúdos sobre um assunto brevemente citado em uma única conversa de WhatsApp.

Passando ao receio da substituição de pessoas por robôs, você já deve ter lido que não será substituído pela IA, mas poderá ser por quem a utiliza bem, certo? Sem dúvidas, qualquer operador do Direito, independentemente do seu tempo de experiência, cargo ou função, deve saber manusear as ferramentas de IA e fazer disso um diferencial a seu favor.

Do contrário, aí sim, nos tornaremos obsoletos, em um mercado de trabalho bastante competitivo, por si só.

Vale lembrar da sábia conclusão de Charles Darwin, no sentido de que não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas sim o que melhor se adapta às mudanças.

Feita a breve, porém merecida, desmistificação da IA, foquemos nas muitas melhorias que esta propicia às rotinas dos departamentos jurídicos e escritórios de advocacia, cada vez mais compostos por equipes multidisciplinares, dedicadas à análise preditiva de dados, ao desenvolvimento de teses e estratégias e ao assessoramento das mais diversas negociações.

Em outras palavras, somos, cada vez mais, profissionais sem tempo a perder.

Nessa esteira, destaco o uso de três ferramentas que considero indispensáveis na otimização de tarefas:

Microsoft Copilot – Possibilita gravar reuniões e gerar atas automaticamente; resumir textos, peças processuais em geral e cadeias de emails, sintetizando o assunto em pauta e já propondo uma resposta; além de pesquisas jurisprudenciais e indicação de estratégias de defesa amparadas na legislação atual;
Power B.I – Permite a visualização simplificada e mais eficiente de dados compilados e comparativos, através de gráficos e dashboards personalizáveis, que auxiliam na tomada de decisões;
Robôs de RPAs (Sigla em inglês para Processos de Automação Robótica) – Captam uma enormidade de dados, de forma simultânea, promovendo a entrega mais ágil e precisa de resultados, e, assim, a automação de tarefas. Os RPAs podem ser incorporados a qualquer sistema aberto a integrações, permitindo a customização dos chamados “produtos de prateleira” às necessidades de cada usuário.

Em minutos, esses robôs analisam e cruzam dados, comparam diferentes relatórios e identificam eventuais inconsistências que demandam ajustes, agilizando, consideravelmente, a conclusão de diversas tarefas, antes exclusivamente manuais.

Por isso mesmo, os RPAs são parceiros valiosos na execução dos controles que revisam os bancos de dados do Jurídico periodicamente, a fim de assegurar a higidez das informações, concluindo-os com muita mais celeridade e assertividade.

Não há dúvidas de que as ferramentas de IA, tradicionais ou generativas, se tornaram parte crucial da rotina de qualquer advogado, otimizando nosso tempo, reduzindo riscos e erros, e aumentando nossa produtividade geral.

Portanto, são mandatórios o conhecimento e o estudo constante das inúmeras vantagens que a IA nos proporciona no alcance da automatização de tarefas, de segurança na análise de dados, e de mais disponibilidade de tempo e energia dedicadas a atividades intelectuais, que máquina alguma pode oferecer.

Ainda que a implantação de recursos tecnológicos deva ser feita com máximas cautela e atenção, e com acompanhamento contínuo – pauta para uma próxima oportunidade –, não há como dissociá-los do currículo de um bom profissional do Direito.

Tal como o manejo do Pacote Office, dos sites dos tribunais etc., os mecanismos de IA são imprescindíveis para que se atinja o nível de resultados exigido de profissionais diferenciados.

Entendo que o intelecto e as intervenções humanas se manterão imprescindíveis, desde que caminhem, pari passu, com os avanços tecnológicos de um mundo globalizado.

A IA serve a nós, então usufruamos delas sempre em nosso favor.

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