Investigações sobre escândalo de corrupção em Choró entram em nova fase e deixam moradores atônitos

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Com apenas 13 mil, 608 moradores, o Município de Choró, localizado na Região do Sertão Central, ganhou, nos últimos três dias, o noticiário policial em todo o Brasil por um fato inusitado na política do Ceará: a prisão do atual prefeito e do prefeito eleito.

O repórter Carlos Alberto, ao participar do Jornal Alerta Geral, faz um histórico da operação do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil prendeu, na sexta-feira, dia 22, o prefeito Marcondes Jucá (PT) e, no sábado, após ser considerado foragido, o prefeito eleito Bebeto Queiroz (PSB), acabou se entregando à Polícia.

O jornalista Beto Almeida, em seu comentário no Bate Papo Político, no Jornal Alerta Geral, diz que os moradores do Município estão atônitos e na incerteza sobre os rumos administrativos da cidade que tem um gestor em final de mandato e outro à espera da diplomação para assumir o cargo a partir de primeiro de janeiro de 2025.

NÃO MÃOS!

Denominada ‘Ad Manus’, que, em português, significa nas mãos, a operação do Ministério Público Estadual, afastou do cargo, por 180 dias, o prefeito Marcondes Jucá e um servidor da Secretaria de Transportes do Município. A operação cumpriu, ao todo, 35 mandados de busca e apreensão nas cidades de Canindé, Choró, Quixadá e Madalena.

Os investigados poderão responder por crimes contra a administração pública, peculato, falsidades material e ideológica e corrupção passiva e ativa.

As investigações contra o esquema de corrupção com o dinheiro público em Choró tiveram início em 2017 com a decisão do prefeito Marcondes Jucá, no primeiro ano de mandato, assinar um decreto de emergência que o permitiu a dispensa de licitação na contratação de um posto de combustíveis, com preços muito mais altos que os praticados no mercado.

De acordo com o Ministério Público, o valor o produto era vendido mais caro porque parte do dinheiro pago à empresa era, posteriormente, repassada ao grupo do prefeito.

Segundo, ainda, o MP, o gabinete do prefeito permitia o abastecimento de veículos sem qualquer controle, inclusive de carros que não faziam parte da frota municipal e que não tinham relação funcional com a prefeitura. As investigações envolvem, ainda, suspeitas de pagamento de propina a empresários e vereadores.

O Ministério Público Estadual investiga as ramificações políticas do grupo do atual prefeito e do prefeito eleito de Choró com políticos de outras cidades do Sertão Central e dos Sertões de Canindé.

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