CONFIRA ESSAS EMPRESAS
SEGURO PARA MOTORISTA DE APP
COMECE HOJE MESMO
CLASSIFICADOS
ABRIR O CATÁLOGO DE MÁQUINAS
TUDO SOBRE SEGURO DE VIDAS
ALUGUEL TEMPORADA GUARAPARI PRAIA DO MORRO ES
O IMÓVEL É UMA COBERTURA NA PRAIA DO MORRO ES LINK A BAIXO VALOR DA DIÁRIA 500R$
NÚMERO DE DIÁRIAS MINIMO 3
QUERO SABER + / CONTATO DO IMÓVEL
QUERO SABER SOBRE O CAVALO COMO COMPRAR
O melhor da web
GANHE DINHEIRO NO AIRBNB
DRA LARISSA
CONFIRA O CANAL
CONFERIR PERFIL NO LinkedIn
CONFERIR
O atual prefeito de Maceió, João Henrique Holanda Caldas, mais conhecido como JHC (PL), foi reeleito neste domingo (6/10), no primeiro turno das eleições municipais 2024, com 83,26% dos votos válidos. Candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), JHC confirmou o favoritismo registrado nas pesquisas de opinião, que apontavam ele como vencedor da disputa já no primeiro turno. Até o momento foram apuradas 99,81% das urnas. Acompanhe a cobertura ao vivo do resultado das eleições 2024 no JOTA.
Em segundo lugar ficou seu principal adversário, o deputado federal Rafael Brito (MDB), apoiado pelo governador Paulo Dantas (MDB), a família Calheiros e o presidente Luiz Inácio da Silva (PT), com 12,73% dos votos válidos.
Assine gratuitamente a newsletter Últimas Notícias do JOTA e receba as principais notícias jurídicas e políticas diariamente no seu email
Graduado em Direito, JHC, de 36 anos, trabalhou como advogado antes de se lançar na política institucional. Mas sua vida profissional durou pouco: já em 2010, aos 23 anos, foi eleito deputado estadual. No pleito seguinte, em 2014, chegou à Câmara dos Deputados. Em 2018, foi reeleito para um segundo mandato como deputado federal.
Na metade de seu segundo mandato, porém, se licenciou para tentar a prefeitura. Na ocasião, ainda estava filiado no PSB. Uma vez eleito em 2020, se aproximou do então presidente Bolsonaro e se filiou ao PL.
A disputa em Maceió refletiu outras duas ainda maiores. Em primeiro lugar, a rivalidade entre os dois principais partidos do estado, comandados pelas duas famílias mais influentes de Alagoas atualmente: o MDB alagoano, controlado pelo clã Calheiros, que tem o senador Renan Calheiros e o ministro dos Transportes, Renan Filho, como principais nomes; e o PP alagoano, comandado pela família Lira, do presidente da Câmara Arthur Lira e seu pai, o ex-senador Benedito de Lira, o Biu, atual prefeito de Barra de São Miguel (28 quilômetros de Maceió).
Os dois grupos são inimigos políticos há mais de uma década e levaram a disputa local para a nacional. A família Calheiros e o MDB alagoano têm o domínio do estado, governado pelo emedebista Paulo Dantas, que sucedeu uma administração bem avaliada de Renan Filho. Até estas eleições municipais, o partido controlava 63 municípios, contra 27 do PP de Lira, e tinha a meta de chegar a 80.
Maceió era um dos principais obstáculos. Única capital do Nordeste em que Bolsonaro venceu Lula, por 57% a 43% no segundo turno, a contenda também refletia, além da rivalidade entre os Lira e Calheiros, a disputa política nacional. Para derrotar JHC, o emedebista Rafael Brito buscou nacionalizar a campanha: atraiu o PT para a sua chapa, usou a imagem do presidente Lula em suas peças publicitárias e atacou Lira e Bolsonaro.
Também apostou na transferência de votos de seus principais fiadores políticos, o atual governador Paulo Dantas e o atual ministro Renan Filho, além de ter pregado — em vão — a possibilidade de integração entre os governos federal e estadual com a prefeitura, caso fosse eleito.
Por outro lado, confiante na vitória e em seus altos índices de popularidade, JHC não acolheu a indicação de Lira para o posto de vice, escolhendo o senador Rodrigo Cunha (Podemos) como companheiro de chapa. A expectativa é de que, em 2026, deixe a prefeitura com o aliado para disputar o governo do estado.
Enquanto seu adversário se apoiava na polarização nacional, JHC tornou Bolsonaro um coadjuvante em sua campanha. Afirmou que a eleição era para a prefeitura de Maceió, e sequer ressaltou o apoio do ex-presidente. A julgar pelo alto índice de apoio no primeiro turno — 83,26% dos votos válidos —, a estratégia parece ter funcionado: JHC se consagrou vencedor com votos de lulistas e bolsonaristas.