No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

LDO permite reajuste de servidores, mesmo se votação do Orçamento ficar para 2025

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Um dispositivo incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada na tarde desta quarta-feira (18/12), permite ao governo honrar os reajustes acordados com mais de 45 carreiras de servidores federais ao longo deste ano, mesmo na hipótese de que o Orçamento de 2025 não seja aprovado até o dia 31 de dezembro.

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A emenda está detalhada no artigo 113 da LDO, que, em seu parágrafo 1º, cria uma exceção para permitir “aumento de remuneração ou à alteração de estrutura de carreira vigentes antes da publicação da lei orçamentária anual de 2025, com efeitos remuneratórios a partir de 1º de janeiro de 2025”.

Com isso, em uma hipótese na qual o governo comece o novo ano sem o Orçamento aprovado, a LDO permitiria honrar os compromissos firmados com o conjunto do funcionalismo, cujas primeiras parcelas devem ser pagas no dia 1º de janeiro. Os reajustes serão formalizados ao Congresso por meio de medida provisória.

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Conforme o Executivo informou ao Congresso no Projeto de Lei Orçamentária de 2025, os reajustes dos servidores civis e efetivos, devem ter impacto orçamentário de R$ 16,8 bilhões, além de R$ 3 bilhões reservados para os militares.

Comissionados podem ficar de fora

Em relação aos comissionados, o Executivo pode deixar esse grupo de fora da MP. Antes determinado em dar mais atratividade para a ocupação dessas funções, especialmente na Alta Administração, agora pesa o possível desgaste de imagem, em um momento político delicado no qual a agenda fiscal está no centro do debate.

No final de julho, quando o JOTA informou que haveria reajuste, esta era a posição do governo, respaldada do Palácio do Planalto, que reconhece a baixa atratividade para a ocupação dessas funções. Uma proposta detalhada com os percentuais de aumento ao longo dos próximos dois anos foi preparada para ser levada ao Congresso.

Questionado, o Ministério da Gestão informou que “essa é uma medida que está em estudo no governo”. Ainda menciona que o reajuste “nunca foi anunciado”, por isso, “não cabe falar em suspensão”.

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