No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

LDO prevê queda do déficit da Previdência ao longo da década

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O PLDO de 2025 mostra um cenário de queda do déficit da Previdência em relação ao PIB ao longo dessa década, mas com aumento nominal do saldo negativo entre receitas e despesas. As simulações do governo mostram que as necessidades de financiamento do INSS devem passar de 2,32% do PIB em 2024, o equivalente a R$ 268,2 bilhões, para em 2030 ficarem em 1,95% da soma das riquezas produzidas pelo país (projetada para aquele ano), o equivalente a R$ 327,4 bilhões.

Apesar da melhora em proporção do PIB ao longo da década, o aumento do valor nominal de gastos é um dos fatores que comprimem outras despesas dentro da regra de limitação de despesas. Olhando só o déficit, o aumento é de R$ 59,2 bilhões até 2030, ritmo que passa a se intensificar na década seguinte, inclusive com aumento do saldo negativo em proporção do PIB.

Mas quando se analisa o lado da despesa, que é quem hoje disputa com os outros gastos por conta do limite imposto pelo arcabouço, a queda em relação ao tamanho da economia é bem menos intensa entre 2024 e 2030, apenas 0,11 ponto porcentual (de 7,92% para 7,81% do PIB). E em termos nominais a alta é de R$ 397,9 bilhões. Esse montante é mais que duas vezes o previsto para as despesas discricionárias (aquelas que o governo usa livremente) em 2024: R$ 170,8 bilhões, sem considerar as emendas parlamentares.

O ritmo da Previdência, que mesmo após a reforma segue crescendo (especialmente após a retomada da política de reajuste real do salário mínimo), é um dos fatores que leva o governo a prever que as despesas livres vão chegar em 2028 a R$ 102 bilhões, já em um nível muito difícil de se operar a máquina pública.

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