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Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Lula diz que acordo Mercosul-UE deve sair em 2024 e que ‘franceses não apitam nada’

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (27/11), durante a abertura do Encontro Nacional da Indústria, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que pretende assinar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia ainda neste ano.

Ele também fez a primeira declaração após os boicotes dos frigoríficos brasileiros à rede francesa de supermercados Carrefour, em decorrência das declarações do CEO Global do grupo, Alexandre Bomparb, sobre a probabilidade de suspensão da comercialização das carnes sul-americanas. “Se os franceses não quiserem o acordo, eles não apitam mais nada. Quem apita é a Comissão Europeia, e a Ursula von der Leyen [presidente da Comissão] tem procuração para fazer este acordo. Pretendo assinar este acordo este ano ainda, tirar isso da minha pauta”, disse Lula.

Lula também exaltou os acordos feitos com a China e disse que planeja abrir novas frentes, como a Índia e o Vietnã. Assim, disse que essas novas aproximações não precisam interferir nas relações que o Brasil possui com os Estados Unidos. Segundo Lula, os países têm interesses soberanos e os acordos serão limitados pelas afinidades que eles comportarem.

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Defesa do agronegócio

No encontro, Lula saiu em defesa do agronegócio brasileiro e falou sobre sua expectativa para que o setor continue crescendo para “causar raiva em um deputado francês que achincalhou os produtos brasileiros”. A fala do presidente fez referência aos comentários negativos do deputado Vincent Trébuchet, do partido francês de direita UDR, sobre os alimentos do Brasil.

Nesta terça-feira (26/11), a Assembleia Nacional da França rejeitou a celebração do acordo Mercosul-UE e os parlamentares franceses levantaram dúvidas sobre a qualidade, rastreabilidade e padrões sanitários da carne brasileira. O deputado Vincent Trébuchet, por exemplo, disse que pratos da população francesa “não são latas de lixo”.

“Nós vamos fazer o acordo do Mercosul nem tanto pela questão do dinheiro. Vamos fazer porque eu estou há 22 anos nisso e nós vamos fazer”, declarou. Além do Mercosul, o presidente falou sobre as vantagens competitivas do país, como a produção do etanol, biodiesel e hidrogênio verde. “Temos que falar de forma positiva do Brasil. A economia está crescendo, temos o menor nível de desemprego, o maior aumento da massa salarial. Se pensarmos de forma positiva, não há retrocesso nesse país”, destacou Lula.

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Por fim, o presidente criticou novamente a taxa de juros do país, atualmente em 11,25%, e afirmou que os índices de crescimento da economia registrados em seu governo afastam qualquer projeção pessimista. Por isso, pediu que os empresários do setor da indústria preparem o que têm de melhor, em termos de inovação, para acompanhar o governo na busca por crescimento econômico e abertura de novos mercados.

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