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Após reunião realizada nesta terça-feira (21/1) no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo decidiu que o presidente da COP30 será o atual Secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, André Corrêa do Lago. Além disso, a secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, será CEO e diretora executiva da conferência, que será realizada em novembro deste ano em Belém (PA).
O anúncio foi feito pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e pela secretária-executiva do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, após reunião com o presidente Lula.
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Em rápida conversa com o JOTA, o embaixador comentou o desafio do país de realizar a convenção do clima no ano em que os Estados Unidos deixam novamente do Acordo de Paris, o que, admite, complica os trabalhos da COP, onde decisões devem ser tomadas com o apoio de todos os países participantes.
“É importante lembrar que a COP tem várias dimensões. A interna, no Brasil, que pode levar a efeitos extremamente positivos, como a Rio-92. A multilateral, no contexto do questionamento das nações unidas, uma vez que é convenção da ONU e vivemos um momento de questionamento da efetividade do multilateralismo. A econômica, porque as questões da COP e mudança do clima têm efeito sobre as economias de todos os países. E, naturalmente, a populacional, pois afeta as populações nos mais diferentes contextos, e como será uma COP na Amazônia, as populações indígenas, os povos originários, quilombolas e ribeirinhos merecem atenção especial”, disse.
Corrêa do Lago tem trabalhado com temas de desenvolvimento sustentável desde 2001. Foi diretor do Departamento de Energia (2008-2011) e do Departamento de Meio Ambiente (2011-2013), período em que foi o negociador-chefe do Brasil para mudança do clima (2011-2013) a para a Rio+20 (2011-2012). Antes de tornar-se secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente em março de 2023, foi embaixador no Japão (2013-2018), na Índia (2018-2023) e, cumulativamente, no Butão (2019-2023).
Em coletiva após o anúncio, ele disse que o governo ainda está analisando as decisões do presidente Trump.
“Mas não há a menor dúvida de que terá um impacto significativo na preparação da COP, e na maneira como vamos lidar com o fato de que um país importante está lidando com esse processo. Inclusive, os Estados Unidos continuam membros da Convenção do Clima, estão saindo do Acordo de Paris. Então, há vários canais que permanecem abertos, mas não há dúvidas de que é um anúncio político de grande impacto”, afirmou Corrêa do Lago.
A escolha de Corrêa do Lago e de Ana Toni foi recebida com satisfação pelo Observatório do Clima, rede que agrega organizações da sociedade civil que tratam da agenda climática. Em nota, afirmou que “dificilmente haveria uma dupla com mais estatura para desempenhar a missão”.
“Caberá à dupla de presidência da COP – em simbiose com a “dona” a agenda, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva – navegar a tormenta geopolítica e ao mesmo tempo desviar dos icebergs domésticos: a própria demora de Lula em fechar o nome do presidente da COP sinaliza menos consenso no Planalto sobre a relevância do evento do que pareceu em 2022, quando o presidente mostrou disposição de preencher o vácuo de liderança climática global no clima. E cria uma pressão adicional de tempo para a montagem da agenda e a costura entre os países”.