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O luto gestacional e neonatal é uma experiência profundamente dolorosa e, muitas vezes, incompreendida. Quando um bebê morre durante a gestação ou logo após o nascimento, as famílias enfrentam não apenas a perda física de um filho, mas também o rompimento de sonhos, expectativas e planos que foram construídos desde o início da gravidez. Com essa perda, surge um vazio imenso, como se o caminho planejado para o futuro deixasse de existir, exigindo a difícil tarefa de reconstruir novos sentidos e trajetórias.
Esse tipo de luto carrega consigo um tabu, pois não esperamos lidar com a morte no início da vida. A sociedade, muitas vezes, não reconhece ou valida essa perda, como se o bebê, por não ter sido conhecido fisicamente, não tivesse existido. No entanto, o vínculo entre pais e bebê já estava presente, e o rompimento desse laço traz o luto como uma resposta natural. Esse processo é único para cada pessoa e vivido no seu próprio tempo.
O tabu do luto perinatal e a invalidação da dor de perder um filho
Um dos maiores desafios no luto gestacional e neonatal é a ausência de memórias tangíveis, o que torna a dor ainda mais aguda. A perda é marcada pelo que não foi vivido, pelos momentos que não serão compartilhados. Enquanto em outras perdas temos lembranças e histórias para nos manter conectados aos entes queridos, nesse luto, falta justamente essa base de memórias concretas. Isso pode gerar um sentimento profundo de solidão e incompreensão.
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A falta de reconhecimento social intensifica esse isolamento. Frases como “logo você terá outro” ou “foi melhor assim” ferem mais do que ajudam. Oferecer apoio sincero, ouvir com empatia e acolher com sensibilidade pode ser profundamente significativo. Permitir que a família compartilhe suas lembranças, ainda que breves, ajuda a validar a dor e reconhecer a vida que existiu e o vínculo que sempre permanecerá.
Vivendo a dor e encontrando novos sentidos
É importante desmistificar a ideia de que o luto é algo a ser superado. O luto não desaparece com o tempo; ele é vivido e sentido, e é nesse processo que a pessoa se adapta à vida sem a presença física daquele que partiu. Não existe um prazo para o luto, e para os pais, a lembrança de um filho, mesmo que sua vida tenha sido breve, jamais será esquecida. Ao longo do tempo, essa dor pode se transformar, permitindo que as famílias encontrem novos sentidos e caminhos, mas o amor e o vínculo permanecem.
Para as famílias que enfrentam essa dor e não encontram validação ou acolhimento, buscar grupos de apoio e suporte psicológico especializado pode ser essencial. Esses espaços não só reconhecem a dor, mas também oferecem a companhia de pessoas que compreendem essa experiência. Assim, as famílias podem se sentir menos sozinhas e encontrar suporte para atravessar o luto de forma mais saudável, ressignificando a perda e descobrindo novos significados em suas trajetórias.
Psicóloga Júlia Gomes
CRP 06/125621
O post Luto gestacional e neonatal: a importância de reconhecer e acolher apareceu primeiro em Formação.