No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Manobra da oposição adia leitura de relatório da reforma tributária na CCJ

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A leitura do relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) ao projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24) foi adiada após uma manobra da oposição. Com 11 minutos da previsão de abertura da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), marcada para às 16h, o presidente em exercício, senador Marcos Rogério (PL-RO), cancelou a reunião sob o argumento de falta de quórum. Até o momento, havia registrado presença apenas sete senadores. Deles, apenas dois governistas.

O cancelamento da sessão pegou o relator de surpresa, que telefonou para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para reclamar da decisão. Depois, realizou outra ligação, em que disse: “o Davi [Alcolumbre, presidente da CCJ] tinha alguma coisa importante lá em Macapá para não estar aqui hoje? Não existe isso”. O líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), estava no Palácio do Planalto.

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A movimentação tem sido encarada como uma reação à decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF) negar o pedido de reconsideração feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) em relação às ressalvas feitas na decisão que liberou a retomada do pagamento das emendas parlamentares. Isso porque o Congresso vem considerando que a decisão de Dino e a conduta do governo geram instabilidade na relação entre os três Poderes. Questionado, Marcos Rogério negou que o cancelamento da CCJ seria uma reação a Dino.

Na semana passada, após a lei que define as novas regras para pagamento de emendas ter sido sancionada e o Parlamentar entender que o impasse havia chegado ao fim, o ministro Flávio Dino liberou o pagamento de emendas que estavam suspensas desde que atendessem a uma série de regras. Logo após a decisão de Dino, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que esse tipo de conduta de fazer um acordo e depois remodelar a proposta causa “muita intranquilidade legislativa”.

Cronograma de votações

A alteração no calendário de votações preocupa o governo, que tem pressa para aprovar ao menos o primeiro projeto da regulamentação da reforma ainda este ano. A previsão era de leitura nesta segunda-feira (9/12), para possibilitar a votação na quarta-feira (11/12) pela CCJ, seguindo direto ao plenário. Com o atraso na leitura, a previsão de votação pode ser alterada. Uma sessão extraordinária para leitura do relatório pode ficar para esta terça-feira (10/12), mas ainda não está definido.

Após aval no Senado, as mudanças ainda precisam ser aprovadas da Câmara. A possibilidade de ser realizada uma sessão extraordinária em janeiro está sendo cogitada pelo presidente da Câmara. O PLP 108, que institui o Comitê Gestor do IBS e trata do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD), deve ficar para 2025.

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