Marinha divulga projeto para construção de fragatas em Itajaí

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O capitão de mar e guerra Rodrigo Santa Rita, comandante da Capitania dos Portos de Santa Catarina, ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (18), para divulgar o projeto desenvolvido pela Marinha do Brasil para a construção de navios para a corporação em Itajaí.

Capitão de mar e guerra Rodrigo Santa Rita, comandante da Capitania dos Portos de Santa Catarina | FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

Conforme o capitão, serão produzidas quatro fragatas, da Classe Tamandaré, por meio de um consórcio entre a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), a Embraer, a Atech e a Thyssenkrupp. A construção da primeira embarcação começou em setembro do ano passado.

Foto: Reprodução/Marinha do Brasil/Emegpron

“São mais de 10 bilhões de reais de investimentos em Santa Catarina”, informou o capitão. “Serão quatro fragatas, das mais modernas do mundo, com alto nível de tecnologia, transferência de tecnologia e conteúdo nacional. Poucas pessoas conhecem esse programa e nossa vinda à Assembleia é justamente para mostrar para o cidadão catarinense a relevância desse programa.”

As embarcações vão atuar principalmente na proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa, aproximada ou afastada, do litoral brasileiro. Também serão empregadas na patrulha das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), com ênfase na fiscalização e proteção das atividades econômicas, principalmente a petrolífera e a pesqueira.

“É um orgulho para o Brasil, mas especialmente para Santa Catarina. Esses navios já são uma realidade e vão gerar mais de 2 mil empregos em Itajaí”, afirmou o comandante. “Muitos estados se candidataram para receber esse investimento e Santa Catarina foi escolhida pelo seu potencial.”

Santa Rita convidou os deputados para participarem na próxima segunda-feira (22), às 10 horas, de uma visita ao Estaleiro Brasil Sul da Thyssenkrupp, em Itajái, onde estão sendo construídas as fragatas, com a presença confirmada do governador Jorginho Mello (PL).

Sobre o projeto

A obtenção de quatro Fragatas da Classe “Tamandaré” (FCT) faz parte de um dos Programas Estratégicos da Marinha do Brasil (MB), suas construções serão gerenciadas pela EMGEPRON e executadas pela Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis – SPE, composta pelas empresas: Thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech.

O Programa FCT tem o propósito de modernizar o Núcleo do Poder Naval para garantir a soberania do País e incentivar o crescimento da Indústria de Defesa Nacional. Ademais, incrementar a produção de bens ou prestação de serviços efetivamente realizados por empresas brasileiras, ao prever índices expressivos de Conteúdo Local para os seus navios, que alcançarão percentuais na ordem de 40%, com metodologia de controle desenvolvida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

As Fragatas da Classe “Tamandaré” serão navios escoltas versáteis e de elevado poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinados à proteção do tráfego marítimo e a negação do uso do mar, podendo realizar missões de defesa do litoral brasileiro. Além disso, serão empregados na patrulha das Águas Jurisdicionais Brasileiras, com ênfase na fiscalização e proteção das atividades econômicas, principalmente a petrolífera e a pesqueira. O início da construção da primeira fragata está previsto para 2021 e a entrega para ocorrer entre 2025 e 2028.

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