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Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Ministro da Defesa José Múcio diz a Lula que quer deixar o governo para cuidar da saúde e da família

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Ministros José Múcio Monteiro e Geraldo Alckmin | Imagem por Marcelo Camargo/Agência Brasil

BRASÍLIA, 19 de dezembro — O ministro José Múcio Monteiro (76), que há 2 anos está à frente do Ministério da Defesa, disse ao presidente Lula que decidiu por deixar o governo para cuidar da saúde e de sua família.

De acordo com interlocutores do governo, Lula já estaria procurando um substituto, que de acordo com Múcio, precisa ser alguém “paciente”.

Assim como no início do atual governo, durante a transição, o nome mais cotado para assumir a pasta voltou a ser o do atual vice-presidente Geraldo Alckmin, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Atualmente, Alckmin afirma não ter interesse em mudar de pasta, mas não deve recusar uma eventual decisão de Lula.

Com a mais que possível indicação de Alckmin para a pasta da Defesa, o comando de seu ministério, o MDIC, deverá ser entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que hoje é o favorito de Lula para disputar o governo de Minas Gerais (candidato governista) em 2026.

Pacheco deixará a presidência do Senado em fevereiro de 2025, quando será substituído por Davi Alcolumbre, que disputará a presidência da Casa alta legislativa sem concorrentes reais e com o apoio de todos os lados políticos.

A reforma ministerial do governo deve ocorrer apenas após a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado.

Relevante: Na última eleição de Pacheco à presidência do Senado, em fevereiro de 2023, ele já havia firmado um acordo de revezamento de cadeira com Davi Alcolumbre.

Possível novo ministro: Também é esperado que o governo absorva o presidente da Câmara Arthur Lira para dentro do governo e entregue a ele algum ministério.

Arthur Lira, que está finalizando segundo mandato na presidência da Câmara, deverá ser substituído no início do próximo ano pelo deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que também tem o apoio de todos os lados políticos, incluindo o governo, e não terá dificuldades em se eleger.

Lira então poderá receber uma oferta para assumir a pasta da Agricultura (plano idealizado por membros do Centrão).

Outra possibilidade para Rodrigo Pacheco, anteriormente cotado por Lula para a vaga no Supremo ocupada por Flávio Dino, é assumir a pasta da Justiça, substituindo Ricardo Lewandowski. Embora a ideia seja considerada viável, interlocutores de Lula veem a proposta com desconfiança, acreditando que Lewandowski dificilmente deixaria o cargo sem ser demitido.

Caso Pacheco assuma a pasta da Justiça, o ministério de Alckmin, SE DESOCUPADO, deverá ser repassado a algum partido do centrão que integra a base política do governo.

É esperado que o PT perca espaço no governo para abrir ainda mais vagas para o Centrão.

Um dos nomes que aguarda apenas a data para ser demitido do governo é o do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta (PT), que poderá retornar à Câmara dos Deputados para cumprir o restante de seu sexto mandato (consecutivo) ou receber uma “saída honrosa”, assumindo a Secretaria-Geral ou um cargo no PT (ele já foi tesoureiro).


(Matéria em atualização)

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