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O drama de Claire Turner, de 43 anos, começou com o que se pensava ter sido uma distensão muscular no ombro direito. Na verdade, após idas e vindas a hospitais, a britânica descobriu que, na verdade, tratava-se de um câncer.
Em outubro do ano passado, Claire sentiu uma dor aguda no ombro quando passou um croissant para a filha no banco traseiro de um carro. A família estava curtindo uma viagem de fim de semana.
Após a dor, Claire buscou ajuda médica. Especalistas que a examinaram após raio-X disseram que a paciente tinha tido um problema muscular, provavelmente com comprometimento de ligamento.
“Eles me deram analgésicos e me disseram para manter o ombro imobilizado e descansar por algumas semanas, e que ele deveria melhorar, e melhorou”, contou Claire em reportagme no “LADBible”.
A dor voltou, e Claire se preocupou ainda mais após notar um inchaço do tamanho de uma moeda na parte superior do ombro afetado. A contadora já não conseguia carregar uma bolsa no ombro ou usar roupas íntimas com alças.
A britânica mudou de foco terapêutico e foi se consultar com o seu clínico geral, que a informou que as lesões no ombro demoram “um tempo para cicatrizar”. Mas ele pediu uma ressonância magnética por via das dúvidas.
E resultado do exame acabou levando a contadora a uma clínica de câncer.
“Eu entrei em uma espiral no Natal. Foi horrível, e eu estava esperando o pior”, relembrou ela.
O “pior” a deixou chocada: melanoma em estágio 4.
A maioria dos casos começa com uma pinta, mas, em 3% deles, a pinta nunca é encontrada e só é descoberta quando começa a se espalhar. Foi o que aconteceu com Claire.
“O médico disse que eu tinha 50% de chance de sair dessa”, desabafou a britânica, que passa por quimioterapia.
O câncer de pele, acreditam os médicos, deve ter sido resultado de múltiplas sessões de bronzeamento artificial pelas quais Claire passou quando era mais nova. A contadora relatou o seu caso agora como um alerta para os riscos dos procedimentos estéticos em excesso.
E, apesar da incerteza quanto ao futuro, a britânica ainda está conseguindo aproveitar um pouco de sol — com precaução.
“Eu ainda me sento ao sol, mas vou parar sempre na sombra. Uso um chapéu e não fico com os ombros nus”, explicou.
(*)com informação do Jornal Extra Page Not Found