No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

‘Não estamos próximos da dominância fiscal’, diz indicado à vaga de Galípolo

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O indicado do governo à vaga de Gabriel Galípolo na diretoria do Banco Central, Nilton José Schneider, foi sabatinado nesta terça-feira (10/12) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Gabriel Galípolo deixará o cargo de diretor do BC para assumir a presidência no lugar de Roberto Campos Neto, que deixa o posto no próximo dia 31. Durante a sabatina, ele afirmou que acredita que a entidade não está próxima do risco de uma dominância fiscal, isto é, diante de constrangimentos que limitam o uso da taxa Selic para conter a inflação.

Os outros dois indicados pela Presidência da República para as demais vagas na diretoria do Banco Central, Izabela Moreira Corrêa e Gilneu Francisco Astolfi Vivan, também foram sabatinados na comissão. Os nomes seguirão para o plenário do Senado, que deve analisá-los ainda nesta terça-feira.

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Schneider destacou durante seu discurso que “a diretoria do Banco Central tem condições para entregar o objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, sem deixar de zelar pela estabilidade do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica, e fomentar o pleno emprego. Tenho a certeza do meu compromisso integral com o cumprimento desses objetivos”.

Izabela Moreira Corrêa, destacou durante sabatina o papel do Comitê de Política Monetária (Copom) no compromisso em relação à meta de inflação e afirmou que é o caminho que deve continuar a ser seguido. Sobre a autonomia do Banco Central (PEC 65), a indicada afirma que a “autonomia não é para a gente extrapolar as competências formais do mandato do Banco Central”. “No Brasil, essa meta [de inflação] é definida pelo poder democraticamente eleito e compete ao Banco Central trabalhar para alcançar essa meta”, concluiu.

Questionado também sobre a autonomia do banco, Gilneu Francisco Astolfi Vivan afirmou que há a “necessidade de que se encontre uma forma de preservar a organização atualmente do Banco Central. Ele tem implantado problemas de falta de recursos financeiros, materiais pessoais para cumprir a sua missão”.

Os indicados

A indicação de Nilton — que é chefe de operações de tesouraria do Bradesco — tem como relator o senador Rogério Carvalho (PT-SE). Outra indicação, a de Izabela Moreira Correa, secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU), é para a vaga que será aberta com o fim do mandato de Carolina de Assis Barros no fim do ano. A relatora da indicação é a senadora Zenaide Maia (PSD-RN).

Já Gilneu Francisco Astolfi Vivan foi sabatinado para a vaga que hoje é ocupada por Otávio Ribeiro Damaso. O mandato dele também termina em 31 de dezembro. Hoje, Gilneu atua como chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do BC. O relator de sua indicação é o senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

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