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No Rio Grande do Norte, 27,7% dos jovens de 15 a 29 anos não estudavam nem trabalhavam em 2023. O número é o mais baixo desde 2014, quando atingiu 28%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (4) pelo IBGE na síntese dos indicadores sociais, com informações referentes ao ano de 2023. O levantamento mostrou ainda que o percentual reduziu 3,8 pontos percentuais no comparativo com 2018, quando o indicador alcançou 31,5%.
Os dados revelaram ainda que 29% estavam dedicados exclusivamente aos estudos, um aumento em relação aos 27,7% registrados em 2018. A proporção dos que combinavam estudo e ocupação caiu para 6,9%, frente a 8,9% cinco anos antes. Já a parcela dos jovens exclusivamente ocupados cresceu, com 36,4% em 2023, enquanto era de 31,9% em 2018.
Os dados utilizados no documento divulgado pelo IBGE provêm da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), da própria instituição, abrangendo indicadores como ocupação, desemprego, subutilização, informalidade e rendimentos do trabalho.
No Rio Grande do Norte, em 2023, a população ocupada foi de 1,35 milhão de pessoas, representando um nível de ocupação de 46,6%, inferior à média nacional (57,6%) e à do Nordeste (48,5%). Já a população desocupada no estado alcançou 163 mil pessoas, com uma taxa de desocupação de 10,7%, acima da média nacional (7,8%) e ligeiramente inferior à do Nordeste (11,0%).
Na capital Natal, 370 mil pessoas estavam ocupadas, com nível de ocupação de 49,7%, enquanto 45 mil estavam desocupadas, resultando em uma taxa de desocupação de 10,8%.
Já o rendimento médio no Rio Grande do Norte e em Natal cresceu entre 2014 e 2023, ao contrário da estabilidade ou queda observada nas médias nacional e do Nordeste. O estado passou de R$ 2.119,00 em 2014 para R$ 2.338,00 em 2023 (+10,3%), enquanto Natal teve um crescimento ainda mais expressivo, de R$ 2.900,00 para R$ 3.795,00 (+30,9%). O rendimento-hora também subiu, com destaque para Natal, que registrou aumento de 22,3% no período.
Anos de estudo
A análise dos indicadores selecionados para 2023 revela diferenças entre os estratos geográficos do Rio Grande do Norte. Natal apresentou o maior percentual de pessoas com no mínimo 12 anos de estudo (74,9%) e maior acesso ao esgotamento por rede coletora (60,8%), além da taxa de desocupação de 10,8%. A região Agreste registrou o menor nível de ocupação (37,6%) e a maior proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza (56,2%). No entorno metropolitano, apenas 14,9% possuíam esgotamento adequado, enquanto o Oeste tem a menor taxa de desocupação (7,7%). Esses dados evidenciam desigualdades regionais em educação, saneamento e ocupação, segundo o IBGE.
Cenário nacional
Em 2023, o total de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam e não estavam ocupados atingiu o menor número (10,3 milhões) e a menor taxa (21,2%) desde o início da série, em 2012. Entre os 10,3 milhões de jovens de 15 a 29 que não estudavam nem estavam ocupados, em 2023, as mulheres pretas ou pardas eram 4,6 milhões (ou 45,2% desse total, enquanto as mulheres brancas eram 1,9 milhão (ou 18,9%). Já os homens pretos ou pardos eram 2,4 milhões (23,4%) e os homens brancos, 1,2 milhão (11,3%).
Denise Guichard, analista do IBGE, avalia que esta redução se deve à melhora do mercado de trabalho, ao aumento no número de jovens que estudavam e estavam ocupados e também às mudanças demográficas que levam a uma gradual diminuição da população mais jovem no país.
Quanto menor a faixa de rendimento, maior a proporção de jovens de 15 a 29 anos fora do sistema de ensino e sem trabalho. Em 2023, cerca de 21,2% dos jovens não estudavam nem estava trabalhando. No entanto, entre os 10% dos domicílios do país com os maiores rendimentos, 6,6% dos jovens estavam nessa condição, enquanto nos 10% dos domicílios com os menores rendimento, 49,3% dos jovens (praticamente a metade) não estudavam e não estavam ocupados.