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Aprofundando o tema:
O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a reta consciência. É uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. Foi definido como uma palavra, um ato ou um desejo contrário à Lei eterna.
Nosso ato livre e consciente contra as leis eternas é uma ofensa a Deus: “Pequei contra Vós, só contra Vós, e fiz o mal diante dos vossos olhos” (Sl 51, 6). O pecado é contrário ao amor que Deus nos tem e afasta d’Ele os nossos corações. É como o primeiro pecado, uma desobediência, uma revolta contra Deus pela vontade de os homens se tornarem “como deuses”, conhecendo e determinando o que é bem e o que é mal (Gn 3,5). Assim, o pecado é “o amor de si próprio levado até o desprezo de Deus”. Por essa exaltação orgulhosa de si mesmo, o pecado é diametralmente oposto à obediência de Jesus, que realizou a salvação. Às vezes, não cometemos diretamente o mal, mas, de alguma maneira, colaboramos, com maior ou menor responsabilidade e culpa moral, à ação iníqua de outras pessoas. “O pecado é um ato pessoal. Além disso, temos responsabilidade nos pecados cometidos por outros quando neles cooperamos: participando neles direta e voluntariamente; mandando, aconselhando, louvando ou aprovando esses pecados; não os revelando ou não os impedindo, quando o somos obrigados; e protegendo os que fazem o mal” (Catecismo, 1868). Os pecados pessoais dão lugar também a situações sociais contrárias à bondade divina que se conhecem como estruturas de pecado. Essas são a expressão e efeito dos pecados de cada pessoa (cfr. Catecismo, 1869).
Ademais, ratifica o Papa Francisco (2018):
Ouvir em silêncio a voz da consciência permite reconhecer que os nossos pensamentos estão distantes dos pensamentos divinos, que as nossas palavras e as nossas ações são, muitas vezes, mundanas, isto é, guiadas por escolhas contrárias ao Evangelho. Por isso, no início da Missa, realizamos comunitariamente o ato penitencial mediante uma fórmula de confissão geral, pronunciada na primeira pessoa do singular. Cada um confessa a Deus e aos irmãos “que pecou muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões”. Sim, também por omissões, ou seja, que deixei de praticar o bem que poderia ter feito. Sentimo-nos muitas vezes bons porque — dizemos — “não fiz mal a ninguém”.
Na realidade, não é suficiente não praticar o mal contra o próximo, mas é necessário escolher fazer o bem aproveitando as ocasiões para dar bom testemunho de que somos discípulos de Jesus. É bom frisar que confessamos tanto a Deus como aos irmãos, que somos pecadores: isso nos ajuda a compreender a dimensão do pecado que, enquanto nos separa de Deus, também nos divide dos nossos irmãos, e vice-versa. O pecado corta: corta a relação com Deus e com os irmãos, corta a relação na família, na sociedade e na comunidade: o pecado corta sempre, separa, divide. (grifos nossos).
Ao lado dos grandes sucessos da nossa civilização, o panorama do mundo contemporâneo apresenta também sombras e vacilações nem sempre superficiais. Porque “os desequilíbrios de que o mundo moderno sofre estão unidos a esse outro desequilíbrio fundamental que tem as suas raízes no coração humano”.
A pessoa humana como criatura sente muitas limitações.
Quando se percebe a impossibilidade de dar resposta ao mal, ao sofrimento e à injustiça, em muitas atitudes não surge a súplica ao Deus misericordioso, mas uma espécie de acusação, fruto da indignação. As experiências do mal e do sofrimento convertem-se assim numa via justificativa para se afastar de Deus, pondo em questão a sua bondade misericordiosa. Alguns, inclusivamente, chegam a ver o sofrimento como um castigo divino que cai sobre o pecador, deformando ainda mais a misericórdia de Deus. Completa-se com palavras de S. João Paulo II “o centro do drama vivido pelo homem contemporâneo é o eclipse do sentido de Deus e do homem”. Parece que Deus não é relevante e não é relevante porque não pode solucionar os nossos problemas. Por um lado, não vemos claramente que precisamos de uma salvação, e por outro lado, a salvação que a Igreja de Jesus Cristo oferece não parece pertinente.
Concluímos que o pecado não é apenas uma transgressão, mas uma ofensa a Deus e a nós mesmos. Num grau consciente e livre que nos colocamos contra a Deus e contra nós mesmos, tamanha é a nossa liberdade. Dom maravilhoso e, ainda, respeitado pelo próprio Deus.
¹ Na íntegra: “Dois amores erigiram duas cidades, Babilônia e Jerusalém : aquela é o amor de si até ao desprezo de Deus ; esta, o amor de Deus até ao desprezo de si”. (Santo Agostinho, A Cidade de Deus, 2, L. XIV, XXVIII)
² JOÃO PAULO II. Enc. Sollicitudo rei socialis, 30-12-1987, 36 e ss.
³ JOÃO PAULO II. Exortação Apostólica: Reconciliatio et paenitentia, 16.
4 PAPA FRANCISCO. Audiência geral na sala Paulo VI (03/01/2018). Disponível em: <https://www.vat ican.va/content/francesco/pt/audiences/2018/documents/papa-francesco_20180103_udienza-generale.html>. Acesso em 2 dez 2024.
5 Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes, n. 10.
6 OPUS DEI. Artigos doutrinais: tema 10, o pecado e a misericórdia de Deus. Disponível em: <https://opusdei.org/pt-pt/article/tema-10-o-pecado-e-a-misericordia-de-deus/#_ftn1>. Acesso em: 02 dez 2024.
7 S. João Paulo II, Evangelium vitae, n. 21
Guilherme Razuk – Seminarista na Comunidade Canção Nova
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