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Solidão e intimidade com Deus, o legado de Santo Antão
Silêncio interior e solidão parecem atributos completamente ultrapassados no nosso tempo de uma sociedade globalizada, que parece se conectar, de maneira cada vez mais eficaz, a tudo e a todos. Mas esse é, na verdade, um estilo de vida adotado pelos monges do deserto que gerou muitos frutos e do qual Santo Antão foi precursor e mestre. Hoje, 1500 anos depois, talvez seja difícil compreender como um jovem rico e de apenas 20 anos pode abandonar tudo para adotar um estilo de vida tão exigente e austero.
Para nos aproximarmos um pouco mais dessa proposta e vermos se é viável também nos dias de hoje, precisamos dar uma olhada mais de perto na vida desse grande santo. Se olhamos mais de perto e compreendermos as diferenças culturais que nos separam de Santo Antão, poderemos ver que muito do que ele viveu pode nos ajudar hoje a ter um contato mais íntimo com Deus.
Buscando Deus através do silêncio, o exemplo de Santo Antão
De fato, o único desejo de Antão ao deixar tudo e ir viver uma vida retirada, era o de responder a um chamado
que Jesus lhe tinha feito pessoalmente. Santo Antão era egípcio de nascimento, nasceu há cerca de 250 e 260 anos
d.C. Era de família cristã, motivo pelo qual, desde cedo, teve plantado em seu coração a piedade com as coisas de Deus. Apesar de ser de família muito rica, não foi uma criança mimada. Nunca pedia regalias ou futilidades, sendo muito obediente e agradecido com o que recebia.
Seus pais morreram quando o santo tinha 20 anos. Durante os próximos seis meses, Antão meditava diariamente sobre a entrega total a Deus e como os Apóstolos faziam isso sem medo do amanhã. E foi num desses dias de maior meditação que, ao ir à Missa, foi proclamado o Evangelho com a passagem do jovem rico: “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!” (Mateus 19,16-30). Ao escutar essas palavras, ele se encontrou com Aquele único que pode dar sentido às nossas vidas, com o único valor absoluto, com o próprio Jesus.
A jornada do Santo, do mundo ao deserto
Então, vendeu todos os bens e os distribuiu aos pobres. Quantos de nós podemos dizer que vivemos uma relação tão pessoal e íntima com Jesus, a ponto de descobrir o seu chamado para as nossas vidas? Mas, Ele tem um plano para cada um de nós, para sermos felizes e para fazermos os demais felizes também. E ouvir esse chamado confere sentido e realização a nossa existência. Abrirmo-nos a esse chamado e obedecermos a ele, pode, a princípio, parecer desvario ou que as coisas não estão dando certo.
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Porém, ao atingir a maturidade, constata-se a solidez e grandiosidade dos frutos de uma vida entregue a Deus. Aquele encontro com Nosso Senhor levou Antão, não só a dar tudo aos pobres, mas também ir para o deserto a fim de cultivar intimidade e aprofundar-se no relacionamento com Quem o chamou. Ele foi se tornando mais rígido e firme nos propósitos da vida ascética. Possuía trabalhos manuais, mas doava praticamente tudo o que ganhava para os mais necessitados.
O chamado de Santo Antão, um exemplo para o mundo moderno
No entanto, sentia que Deus queria mais dele. Sentia que deveria se isolar com mais furor do mundo. E assim decidiu viver no deserto, mantendo uma vida austera em seu limite, dedicada à oração. E, quando nos entregamos mais à oração, passamos a ter contato com um mundo tão concreto quanto esse que vemos com nossos olhos: o mundo sobrenatural. E, de Santo Antão, temos inúmeros relatos da realidade sobrenatural. Famosas são as tentações do demônio contra Antão no deserto – tentações, ameaças psicológicas, visões e até mesmo golpes físicos.
Foram tentações contra a pureza em que o demônio aparecia sob a forma de belas mulheres ou o chicoteava à noite.
Também era colocado diante das riquezas que o mundo oferecia, da fama que tinha adquirido e das glórias que poderia alcançar. Entretanto, nada disso fez o santo retroceder, temer ou se perder. Ele viveu assim por 20 anos, e seu testemunho foi se espalhando e atraindo novos seguidores, pois “palavras convencem, mas testemunhos arrastam“ (Santo agostinho).
Então, ele abandonou a vida totalmente isolada e se transformou em um pai espiritual para todos aqueles que tinham interesse em levar a vida monástica em seu estado completo. Nasciam, então, as comunidades monásticas que continuam atraindo jovens em busca da mesma solidão e da vida interior, para se encontrarem com o Autor do chamado. Relata-se ainda que, em 311, a Igreja passava por pesada perseguição sob o governo de Diocleciano e Maximino. E, diante dos mártires que se multiplicavam, Santo Antão decidiu ir à Alexandria para estar junto de seus irmãos.
Uma vida entregue à intimidade com Deus
Foi nesse contexto que dois dos maiores nomes dos primeiros séculos se encontraram: Atanásio, Bispo de Alexandria, e Antão. Ainda nessa oportunidade, estendendo-se até o Concílio de Nicéia, ele pregou veementemente contra o arianismo, heresia que dizia que Jesus não era Deus. Tendo recebido uma premonição da sua morte, comunicou aos seus discípulos, dando instruções claras de que não queria ser mumificado, e sim sepultado (lembrando que a mumificação era comum entre os egípcios). Morreu aos 105 anos de idade, após uma vida cheia de realizações a partir da oração.
Da espiritualidade de santo Antão, propõe-se a cada um de nós o convite ao recolhimento. Ao nos recolhermos de verdade, passamos a ouvir o movimento agitado de pensamentos invadindo as nossas mentes. Nossas ansiedades e
aspirações mais profundas, as questões dolorosas e situações difíceis que enfrentamos, tudo parece vir como que borbulhando para a superfície de nossa consciência, deixando-nos desconfortáveis.
O segredo, assim, é transformar tudo isso em oração, numa conversa com Deus, na qual você se surpreenderá com suas respostas. Comece dando-lhe o tempo que hoje você utiliza com outras propostas: mídias sociais, tv, etc. E a coisa mais fantástica vai lhe acontecer: ouvir a voz de Deus!
Santo Antão, rogai por nós.
Edvania Duarte Eleutério
Missionária da Canção Nova
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