No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Olhem além do lucro para curar “mundo dilacerado“, diz Papa Francisco aos líderes em Davos

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O Papa Francisco pediu nesta quarta-feira (17) aos líderes políticos, econômicos e empresariais do Fórum Econômico Mundial em Davos que olhem além do lucro e tentem curar um mundo “cada vez mais dilacerado” com decisões morais e éticas.

Em sua mensagem, Francisco pediu que eles enfrentem as “injustiças que estão na raiz dos conflitos”, principalmente a fome e a exploração de recursos naturais para o benefício de poucos.

“Infelizmente, ao olharmos ao nosso redor, encontramos um mundo cada vez mais dilacerado, no qual milhões de pessoas — homens, mulheres, pais, mães, filhos — cujos rostos são, em sua maioria, desconhecidos para nós, continuam sofrendo, principalmente pelos efeitos de conflitos prolongados e guerras reais”, escreveu Francisco, de 87 anos.

O pontífice, que tem feito da defesa dos pobres e dos imigrantes uma das marcas de seu papado de 11 anos, disse que a globalização precisa ter uma “dimensão fundamentalmente moral” nas discussões econômicas, culturais e políticas que ocorrem no Fórum Econômico Mundial.

Os Estados e as empresas precisam se unir para promover modelos de globalização “eticamente sólidos” que coloquem o bem comum acima da “busca do poder e do ganho individual”, ponderou.

“Como é possível que no mundo de hoje as pessoas ainda estejam morrendo de fome, sendo exploradas, condenadas ao analfabetismo, sem assistência médica básica e sem abrigo?”, perguntou.

O papa, nascido na Argentina, o primeiro do Sul Global, afirmou que a situação mundial exige que “as próprias empresas sejam cada vez mais guiadas não apenas pela busca do lucro justo, mas também por altos padrões éticos”.

A “exploração generalizada” de trabalhadores com salários baixos e sem perspectivas reais de desenvolvimento pessoal e profissional precisa acabar, ressaltou.

“Espero, portanto, que os participantes do Fórum deste ano estejam conscientes da responsabilidade moral que cada um de nós tem na luta contra a pobreza, na conquista de um desenvolvimento integral para todos os nossos irmãos e irmãs e na busca de uma coexistência pacífica entre os povos”, concluiu.

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