No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Paraíba tem presídios superlotados e déficit de mais de 900 vagas, aponta CNJ

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Os presídios da Paraíba estão superlotados e com um déficit de mais de 900 vagas. A informação é de um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O estado possui 75 estabelecimentos prisionais com capacidade para 7.254 detentos, mas abriga atualmente 8.180 presos em regime fechado, resultando em um déficit de 926 vagas.

O g1 procurou a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap) e solicitou um posicionamento sobre essa questão, mas não obteve resposta até a última atualização desta notícia.

O especialista em segurança pública José Maria Nóbrega conversou com a CBN Paraíba e analisou o cenário. Ele relacionou a atuação de grupos criminosos na Paraíba com o aumento da população carcerária no estado e com o número de homicídios.

“Hoje na Paraíba nós temos cinco organizações criminosas dentro do sistema carcerário, que demandam muito poder, conflito dentro e fora do cárcere. Mesmo com os homicídios dolosos na Paraíba, nos últimos anos, tendo uma inflexão, poderia ser muito melhor, muito mais expressivo caso o controle do sistema carcerário fosse mais incisivo”.

José Maria Nóbrega comenta a necessidade de sanar o déficit, mas ressalta que não é algo que leva tempo.

“Primeira coisa tem que ser feita é sanar esse problema de vaga. Nós temos um descontrole do ponto de vista do próprio sistema. Então, a princípio seria sanar, mas logicamente não tem como você, da noite podia, criar quase três mil vagas”.

O especialista destaca que a superlotação carcerária é um problema que precisa ser encarado por toda a sociedade e resolvido por um pacto coletivo.

“Precisa ter um compromisso, um pacto da sociedade nesse sentido de enxergar a violência e o crime como problemas públicos que precisam ser solucionados como qualquer outro”.

Com G1/PB

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