Paraíba vai acionar Exército Brasileiro para combater utilização de “armas de gel”

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O Governo da Paraíba deve acionar o Exército Brasileiro e outras forças de segurança pública para combater a utilização das armas de gel no Estado. A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (13), pela superintendente do Procon-PB, Késsia Liliana, em entrevista ao um programa de rádio.

“Nós estamos também chamando o Exército para que ele também se posicione, a Secretaria da Receita, o Juizado da Infância e Juventude, uma ação emanada para que nós possamos dar maior proteção. Nós estamos percebendo que não só no nosso estado, mas em outros estados também, nós estamos tendo um verdadeiro número significativo de pessoas que estão em uso, inclusive inadequado dessas armas”, disse Késsia.

O Procon Estadual da Paraíba realizou, nesta manhã (13), uma reunião com os órgãos que compõem o Sistema Estadual de Defesa do Consumidor, além das instituições de segurança pública, como a Polícia Civil e a Polícia Militar, os Procons Municipais de todo o Estado e o Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado da Paraíba (Imeq-PB). O objetivo do encontro foi discutir ações relacionadas ao uso dessas armas.

“Então é importante que nós tenhamos uma compreensão do que está sendo feito, porque muitos estão usando vários amigos com o rosto semi-coberto, como se marginais fossem, trazendo terror à população, que muitas das vezes confunde-se o cidadão de bem com aquele que está querendo cometer algum delito, que dificulta inclusive a ação das forças de segurança. Então é chegado o momento dessa união de forças no intuito de coerir práticas abusivas”, complementou Liliana.

Késsia ainda alertou para os cuidados envolvendo a utilização desse equipamento e citou como exemplo o caso onde um desses projéteis de gel atingiu o olho de uma criança no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.

“Nós tivemos aqui na Paraíba uma criança que foi lesionada na questão do olho, nós já tivemos especialistas dizendo que poderia ocasionar várias situações que agora colocam em risco a saúde e a segurança do consumidor e a nossa”, finalizou.

Com MaisPB

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