No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Pesquisa Quaest: governo Lula é aprovado por 52% e desaprovado por 47%

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A mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (11/12), aponta que a aprovação da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) variou de 51% para 52%, mantendo-se acima da rejeição, que subiu para 47%. Outros 1% não opinaram. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Na rodada anterior, de outubro, 45% dos entrevistados rejeitavam o governo, indicando uma oscilação positiva de dois pontos percentuais.

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O levantamento foi realizado de forma presencial com 8.598 pessoas entre os dias 4 e 9 de dezembro. A margem de erro é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

Base de apoio sólida no Nordeste e entre classes populares

Lula continua a encontrar seus maiores índices de aprovação no Nordeste (67%), entre pessoas com até o Ensino Fundamental (60%) e na população que ganha até dois salários mínimos (63%), autodeclarados pretos (59%).

Por outro lado, a rejeição é mais elevada entre os com Ensino Superior incompleto ou mais (58%), os que recebem mais de cinco salários mínimos (59%), evangélicos (56%) e no Sudeste (55%).

Avaliação geral do governo: Regular predomina

Quando avaliado como um todo, a gestão Lula é considerada positiva por 33%, regular por 34% e negativa por 31%. Desde julho, a percepção positiva caiu quatro pontos, enquanto os que consideram o governo regular subiram três pontos.

Comparação com Bolsonaro se estreita

A percepção de que Lula é melhor que Jair Bolsonaro cresceu de 38% para 41% desde outubro. No entanto, a avaliação de que Bolsonaro supera Lula também registrou alta, subindo de 33% para 37%. Já o percentual dos que consideram os dois equivalentes recuou de 22% para 20%.

Violência ganha destaque entre principais preocupações dos brasileiros

A economia segue como o maior problema do país para 21% dos entrevistados, embora o índice tenha caído em relação aos 24% registrados anteriormente. A preocupação com a violência, no entanto, subiu de 17% para 20%, enquanto as questões sociais passaram de 16% para 18%. Já a corrupção teve queda, passando de 13% para 9%.

Percepção econômica piora

Para 40% dos brasileiros, a economia piorou nos últimos 12 meses, enquanto 27% avaliam que houve melhora e 30% consideram que a situação permaneceu igual.

Entre os eleitores de Lula, a queda na percepção positiva também foi significativa: o índice de quem via melhora caiu de 66% para 36%. Já os que enxergam piora subiram de 8% para 32%, enquanto 29% acreditam que a situação não mudou.

Poder de compra em declínio

A percepção de que o poder de compra diminuiu no último ano subiu de 60% em outubro para 68% atualmente, enquanto apenas 19% percebem uma melhora, contra 18% na pesquisa anterior.

Apesar do cenário atual, o otimismo em relação ao futuro registrou aumento. Agora, 51% dos entrevistados acreditam em uma melhora nos próximos 12 meses, frente a 45% na rodada anterior. Por outro lado, a expectativa de piora caiu de 36% para 28%.

Alta do dólar preocupa maioria dos brasileiros

A valorização do dólar deixa 72% dos entrevistados preocupados, que acreditam que o aumento impactará diretamente os preços de alimentos e combustíveis. Essa percepção é consistente entre todas as faixas de renda.

Além disso, 84% compartilham a expectativa de que os preços desses itens essenciais vão subir, refletindo um consenso generalizado sobre os efeitos da alta cambial.

Isenção do IR no pacote de Haddad tem apoio amplo, mas ajuste de gastos gera ceticismo

A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, parte do pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é amplamente aprovada por 75% dos eleitores. O apoio ultrapassa 70% entre eleitores de Lula, Bolsonaro e também entre aqueles que votaram em branco, anularam ou se abstiveram.

Além disso, 61% dos entrevistados acreditam que serão beneficiados pela medida, seja diretamente, seja por alguém da família.

No entanto, o pacote enfrenta ceticismo em relação ao ajuste de gastos. Apenas 38% dos entrevistados já tinham conhecimento dessa parte das medidas antes da entrevista. Entre os informados, 68% avaliam que as ações anunciadas não serão suficientes para melhorar as contas do governo.

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