Presidente da Acresp fala sobre os desafios das casas de repouso no Brasil

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A Cebrasse tem uma nova associada: a Associação das Casas de Repouso de São Paulo (Acresp), que presta um importante serviço para a sociedade. A entidade surgiu em 2006 a partir de um núcleo de dirigentes de casas de repouso preocupados com o crescente volume de notícias divulgadas na mídia de atendimentos precários aos idosos por casas irregulares.

Existe também o Sindicato Patronal das Casas de Repouso (Sindicresp), uma instituição parceira da Acresp.  A Sindicresp representa proprietários do ramo de atendimento a terceira idade com ILPIs, Casas de Repouso, Clinicas Geriátricas, Asilos e Pensionatos para Idosos.  “Defendemos os interesses dos dirigentes do setor que tem por seu objetivo de avançar o seu trabalho de maneira ética e dentro da legalidade. O sindicato foi criado para buscar vôos mais altos para a categoria, diante de órgãos governamentais em Brasília, a exemplo do Ministério da Saúde e de Vigilância Sanitária. As duas entidades trabalham em conjunto e a categoria fica mais protegida”, disse Paulo Thadeu Marques Borges, médico geriatra que é presidente da Sindicresp.

A Acresp presta ainda um importante serviço para familiares que procuram um residencial para um parente idoso, já que eles podem contar com a orientação e assistência da entidade para encontrar o atendimento mais adequado para eles.
Existe também uma confusão sobre a atuação da Sindicresp com o Sindhosp. O primeiro representa os Sócios Proprietários de atendimento a terceira idade como Instituições Privadas de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), Casas de Repouso, Clinicas Geriátricas, Asilos e Pensionatos para Idosos.  Já o SindiHosp é o sindicato patronal do ramo de atuação de empresas da área de saúde como hospitais e clinicas.

Cuidadores x enfermeiros

De acordo com Matthias Michael Dieter Weisheit, presidente da Acresp, outra discussão no setor é sobre a obrigatoriedade de enfermeiros supervisionarem a atividade do cuidador. Mas isso encareceria bastante a contratação por pelas famílias. “Mas quando o paciente exige cuidados médicos, deve ir para clinicas e hospitais que tenham profissionais de saúde”, observou.

“Como sociedade, devemos procurar meios para fazer o lar comunitário para idosos (ILPI) mais acessível para as famílias brasileiras e facilitar para empreendedores abrirem novas empresas e conseguirmos dobrar a quantidade de ILPIs, passando das atuais 800 para 1.600, isso somente na cidade de São Paulo, considerando que a população idosa vai dobrar em 10 anos”, observou.

A profissão de cuidador de idosos está inserida na categoria de empregado doméstico. Há alguns requisitos para se tornar um cuidador de idoso como ser maior de 18 anos; ter o ensino fundamental completo e realizar uma qualificação específica.

O profissional acompanha e oferece assistência em atividades diárias, principalmente aquelas que o idoso não consegue mais fazer sozinho. Algumas das principais funções do cuidador incluem auxiliar o idoso com sua higiene pessoal (dar banho e trocar a fralda); manter o ambiente limpo e organizado, reduzindo riscos ambientais; acompanhar a pessoa em suas atividades cotidianas, como fisioterapia, grupos e consultas. Algumas características essenciais ajudam nesse processo, como empatia, paciência e atenção.

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