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O taxista preso e autuado por participação direta nas mortes do prefeito de João Dias e do pai dele é figurinha carimbada. Segundo a Polícia Civil, ele também teria dado carona a pessoas que ajudaram na fuga dos presos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, ou simplesmente Tatu e Martelo, apelidos dos dois detentos que escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró, fato ocorrido em fevereiro deste ano. No meio policial, a pessoa que dá fuga a criminosos é chamado de cavalo. O nome do taxista é mantido em sigilo.
A suposta participação do taxista na fuga do presídio de segurança máxima de Mossoró, a primeira da história do sistema federal no país, foi investigada pela Polícia Federal quando ainda se tentava recapturar os fugitivos. As placas do taxi, inclusive, foram verificadas como pertencentes a um dos veículos usados na condução de um casal que foi preso por dar ajuda a Tatu e Martelo, confirmou a Polícia Civil. Agora, novamente, o mesmo veículo aparece dando fuga a um dos suspeitos de atuar como executor do duplo homicídio. Com o suposto assassino preso juntamente com o taxista, foi apreendida uma espingarda. A arma, provavelmente, foi uma das que dispararam os tiros que atingiram o prefeito Francisco Damião de Oliveira, mais conhecido como Marcelo Oliveira, e o pai dele, Sandi Alves de Oliveira.
Os dois suspeitos foram presos cerca de oito horas após o duplo homicídio, na zona rural de Antônio Martins, município vizinho a João Dias, durante as primeiras buscas pelos assassinos.
Tanto o provável executor como o taxista já foram ouvidos e seguem detidos em Alexandria.
Ambos estão à disposição da Justiça. Outros dois homens suspeitos de também estarem no taxi, mas que conseguiram fugir do cerco policial, ainda são procurados na região. Na tentativa de localizar a dupla, policiais civis e militares realizam diligências pela região. O helicóptero Potiguar 01, aeronave da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social, passou a quarta-feira praticamente inteira sobrevoando a região de mata, justamente no entorno da área onde foram vistos pela última vez. As buscas devem continuar nesta quinta, confirmou a SESED.
Para polícia, motivação para mortes de pai e filho ainda é mistério
A motivação do duplo homicídio que chocou o estado ainda está sendo investigada. As circunstâncias em que pai e filho foram mortos também não foram esclarecidas. Segundo Alex Wagner, diretor da Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE), e delegado responsável pela condução das ações na região, ainda não se pode descartar nenhuma linha de investigação, afirmou. Entre as possibilidades, está a atuação do crime organizado no município, vingança, ou mesmo crime político, uma vez que o prefeito era candidato à reeleição. Importante lembrar que Marcelo Oliveira era investigado de participação como mandante de dois assassinatos ocorrido na região. A Justiça, recentemente, havia negado um habeas corpus preventivo solicitado pelo próprio prefeito.
Importante ressaltar o empenho dos policiais em dar uma resposta rápida. Em menos de oito horas após o crime, conseguimos prender suspeitos e tirar muitas armas de circulação. Mas também é importante dizer que os esforços continuam, acrescentou o titular da SESED, coronel Francisco Araújo.
Durante a coletiva, o delegado Alex Wagner reforçou que as investigações continuam na região, em razão da fuga de outros dois suspeitos que estavam no mesmo veículo com os dois presos por participação direta. O helicóptero Potiguar 01, aeronave da SESED, segue dando apoio aéreo às buscas, acrescentou o coronel Niltoildo Dantas, comandante do policiamento militar na região.
Já com os outros dez presos, que estavam em dois veículos e foram detidos em uma ocasião distinta, foram aprendidos um fuzil, espingardas, pistolas e revólveres. Evitamos um derramamento de sangue na cidade. O grupo, muito provavelmente, tentaria se vingar da morte do prefeito, destacou o delegado.
Entre os dez presos estão três policiais militares (um do Ceará e dois do RN), além de um dos irmãos do prefeito assassinado.