No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

PSD rejeita fusão e quer que PSDB seja incorporado para evitar fuga de deputados

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O PSD rejeita fusão ao PSDB para formar um novo partido e busca convencer os tucanos a aceitarem a incorporação — o que, na prática, resultaria na extinção do PSDB enquanto sigla. Aliados de Gilberto Kassab, presidente do PSD, afirmam que a possibilidade de um acordo para a fusão é quase nula. Na lista de motivos do PSD para rejeitar a fusão está o risco de uma possível debandada na Câmara.

Hoje, o PSD tem uma bancada de 44 deputados federais, enquanto o PSDB tem13 representantes. Segundo a advogada Maíra Recchia, especialista em Direito Eleitoral, na fusão, deputados dos partidos envolvidos podem trocar de legenda sem perder o mandato, o que justifica o temor do PSD.
“O TSE entende fusão de dois ou mais partidos políticos submete seus filiados a uma mudança substancial de programa partidário, visto que a orientação e o estatuto originais das legendas pelas quais se elegeram não mais existem. Com isso, há justa causa para desfiliação sem a perda do mandato. Já na incorporação, apenas deputados do partido incorporado, neste caso o PSDB, poderiam deixar a sigla”, afirma a especialista.

Correligionários de Kassab justificam que o PSD vive um período de ascensão: tem o maior número de prefeituras do País e está bem posicionado nas principais regiões para as próximas eleições. Por isso, argumentam, não faria sentido reabrir discussões sobre todas as instâncias partidárias neste momento. Além disso, o cacique tem pressionado pela incorporação para manter o controle do partido.

Interlocutores de Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, dizem que a ideia de incorporação enfrenta resistência interna, pois resultaria no cancelamento do registro do PSDB, fazendo com que o partido desaparecesse das urnas. A fusão, por outro lado, é bem recebida pela maioria da sigla.

Hoje, a principal resistência a um acordo com o PSD vem de Minas Gerais e é liderada pelo deputado federal Aécio Neves (MG). Como mostrou o Estadão, Aécio defende uma reaproximação com o MDB por conta de seus projetos políticos: disputar o governo mineiro ou tentar retornar ao Senado. Em qualquer das opções, teria mais facilidade no MDB do que no PSD.

No partido de Gilberto Kassab, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é apontado como favorito para disputar o governo mineiro, inclusive com o apoio declarado de Lula, enquanto o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deve concorrer ao Senado também por Minas.

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