No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Relações governamentais e sustentabilidade: o papel do lobby na transição climática

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Sustentabilidade e ESG são conceitos distintos, mas profundamente complementares, com finalidades estratégicas próprias. Enquanto a sustentabilidade representa o compromisso interno da empresa com práticas duradouras e responsáveis, o ESG é a lente externa usada pelos investidores para avaliar o desempenho da empresa em aspectos que vão além dos resultados financeiros. Saber usar essas ferramentas é, hoje, essencial para qualquer organização que queira permanecer relevante e competitiva.

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O aumento da ocorrência de eventos climáticos extremos — enchentes, furacões, ondas de calor, secas — evidencia a urgência de uma ação coordenada entre governos, empresas e sociedade civil para enfrentar o novo cenário. Para as empresas, ignorar a sustentabilidade é, cada vez mais, negligenciar sua responsabilidade fiscal e estratégica. O setor privado tem, portanto, o dever — e a oportunidade — de usar seu conhecimento e poder econômico para identificar lacunas, pressionar por mudanças e liderar uma transformação em prol da sustentabilidade.

No Brasil, profissionais de relações governamentais — os lobistas — têm se mostrado agentes fundamentais nessa transição. Atuando junto ao Executivo e ao Legislativo, em âmbitos nacional e subnacional, eles têm trabalhado não só para criar e modificar leis que viabilizem uma agenda sustentável, mas também para mitigar riscos regulatórios, legais e de reputação. Eles atuam para alinhar os interesses empresariais com as crescentes expectativas globais de sustentabilidade. Sim, trata-se do interesse e do capital privado promovendo a transformação econômica do país, com resultados concretos em áreas como biocombustíveis e mobilidade verde.

Aqueles que pensam que o ESG é um tema restrito aos especialistas em sustentabilidade estão enganados. Profissionais de relações governamentais desempenham um papel essencial ao traduzir os impactos das mudanças climáticas para o contexto dos negócios e levar soluções estratégicas e práticas ao governo. A COP29 no Azerbaijão é um marco importante para o Brasil, onde o país deve apresentar novos casos de sucesso dessa colaboração entre os setores público e privado em favor de agendas sustentáveis.

Há também um lobby coordenado por agentes da sociedade civil que tem ganhado cada vez mais força, especialmente ao destacar como as mudanças climáticas afetam de forma desproporcional as comunidades mais vulneráveis, como mulheres, negros e pessoas de baixa renda. Ele tem se mostrado essencial para influenciar as agendas climáticas de forma mais inclusiva, garantindo que políticas e ações voltadas para a sustentabilidade considerem as necessidades de todos. Ao destacar essas questões nas principais discussões, a sociedade civil tem conquistado um espaço cada vez maior em importantes fóruns internacionais, como a COP e o G20 Social, onde exerce um lobby eficaz em prol de políticas públicas mais justas e práticas empresariais mais responsáveis.

A agenda sustentável é uma realidade que exige compromisso e ação coletiva, e o lobby é uma ferramenta importante para alinhar interesses sociais, privados e públicos nessa nova realidade.

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