No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

RS tem registros de perda total em lavouras de soja, diz Emater

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Lavoura de soja seca em Mato Grosso do Sul quebra, la niña, estiagem
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

Lavouras de soja semeadas em outubro no Rio Grande do Sul registram perda total em algumas regiões, principalmente no sul de Ijuí, em municípios como Coronel Barros, Joia e Boa Vista do Incra. Segundo relatório da Emater-RS, a “situação é crítica em diversas áreas do estado”, onde volumes de chuva de apenas 20 mm em janeiro causaram severos sintomas de estresse nas plantas, como murchamento e morte em reboleira.

O monitoramento indica que 42% das lavouras estão em floração e outros 42% em enchimento de grãos, comparado a 41% e 29%, respectivamente, na semana anterior, mostrando avanço mais acelerado para a fase reprodutiva.

A parcela em germinação ou desenvolvimento vegetativo recuou de 30% para 16% em uma semana. O ritmo está mais lento que em 2024, quando 37% das áreas ainda estavam em fase vegetativa nesta época.

A previsão meteorológica para os próximos dias indica possibilidade de chuvas isoladas em algumas regiões, com volumes moderados na Campanha, Vale do Rio Pardo e partes do Alto Uruguai, variando entre 5 e 100 mm. Na Fronteira Oeste e Missões, “não são esperados volumes superiores a 5 mm”, o que deve manter o estresse hídrico das lavouras.

Em Santa Rosa, técnicos relatam que “há danos irreversíveis à cultura, independentemente da época de semeadura”, com perdas quase totais em áreas de solo compactado ou com rochas expostas.

A situação seria agravada pela baixa cobertura de seguros agrícolas devido a restrições e custos elevados. Na região da Campanha, “o porte das plantas continua abaixo do normal, com entrelinhas apenas parcialmente fechadas mesmo nas áreas em floração”.

A área plantada de soja na safra 2024/25 no Rio Grande do Sul cresceu 1,54%, atingindo 6,81 milhões de hectares, com expectativa inicial de produtividade 13,17% maior, de 3.179 kg/ha.

O clima quente e seco tem favorecido ataques de ácaros e tripes onde ainda há umidade adequada. Em São Borja, produtores recorrem a fertilizantes foliares e bioinsumos para estimular o desenvolvimento das plantas e mitigar efeitos do estresse hídrico.

Na região de Ijuí, cerca de 50% da área localizada no centro-norte da região foi pouco afetada pela seca, enquanto ao sul, em municípios como Boa Vista do Incra e Salto do Jacuí, “as perdas são totais em lavouras semeadas em outubro”.

No Baixo Vale do Rio Pardo e Centro Serra, a escassez hídrica afeta a cultura em sua fase reprodutiva, enquanto no Alto da Serra do Botucaraí, “as chuvas foram mais frequentes, mas de volumes variáveis”.

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