Saldo das eleições: maioria dos prefeitos em capitais se reelege; saiba quem são

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Dos 20 prefeitos das capitais brasileiras que se candidataram nas eleições de 2024, 16 conseguiram se reeleger. A maioria (10) ainda no primeiro turno, em 6 de outubro. Somado ao resultado do domingo (27/10), os reeleitos governarão a maioria das capitais a partir de 2025. A renovação é mais baixa que em 2020, quando só dez conseguiram a reeleição.

Por outro lado, menos da metade dos governadores teve êxito. Vitórias como as de Ricardo Nunes (MDB), apoiado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo (SP), e de Sandro Mabel (União Brasil), aliado de Ronaldo Caiado (União Brasil) em Goiânia (GO), não foram a regra. Dos 24 governadores que sinalizaram algum tipo apoio ou dividiram palanque com candidatos, só 11 conseguiram emplacar seus correligionários nas capitais de seu estado.

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Vitória dos prefeitos

Entre os prefeitos reeleitos, Dr. Furlan (MDB), de Macapá, e JHC (PL), em Maceió, se destacaram pelo apoio maciço da população no primeiro turno. O prefeito da capital amapaense teve 85,08% dos votos, foi o maior percentual nas capitais. Já o alagoano foi escolhido por 83,25% da população maceioense.

Já Adriane Lopes (PP), reeleita para a Prefeitura de Campo Grande no segundo turno, enfrentou o pleito mais concorrido. Ela terminou a corrida com 51,45% dos votos, com uma diferença de 12.587 eleitores entre sua oponente, Rose Modesto (União Brasil).

Saiba como fica o cenário nas capitais brasileiras:

Reeleitos no primeiro turno

Boa Vista (RR): Arthur Henrique (MDB)
Florianópolis (SC): Topázio Neto (PSD)
Macapá (AP): Dr. Furlan (MDB)
Maceió (AL):  JHC (PL)
Recife (PE): João Campos (PSB)
Rio Branco (AC): Tião Bocalom (PL)
Rio de Janeiro: Eduardo Paes (PSD)
Salvador (BA): Bruno Reis (União Brasil)
São Luís (MA): Eduardo Braide (PSD)
Vitória (ES): Lorenzo Pazolini (Republicanos)

Reeleitos no segundo turno

Belo Horizonte (MG): Fuad Noman (PSD)
Campo Grande (MS): Adriane Lopes (PP)
João Pessoa (PB): Cícero Lucena (PP)
Manaus (AM): David Almeida (Avante)
Porto Alegre (RS): Sebastião Melo (MDB)
São Paulo (SP): Ricardo Nunes (MDB)

Não se reelegeram:

Belém (PA): o prefeito Edmilson Rodrigues (PSol) foi derrotado no 1º turno. Igor Normando (MDB) foi eleito.
Fortaleza (CE): o prefeito José Sarto (PDT) foi derrotado no 1º turno. Evandro Leitão (PT) foi eleito. 
Goiânia (GO): o prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) foi derrotado no 1º turno. Sandro Mabel (União Brasil) foi eleito.
Teresina (PI): o prefeito Dr. Pessoa (PRD) foi derrotado no 1º turno. Cícero Lucena (PP) foi eleito.

Em Cuiabá, Curitiba, Natal, Porto Velho e Palmas, os atuais prefeitos não se candidataram.

Já os governadores tiveram mais sucesso nas capitais no segundo turno das eleições. Somente o do Acre, Gladson Cameli (PP), e o de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), conseguiram emplacar seus favoritos em 6 de outubro, no primeiro turno.

Houve também recálculo de rota. O governador Eduardo Riedel (PSDB), que apoiou a reeleita Adriane Lopes (PP) em Campo Grande (MS), tinha como favorito, a princípio, Beto Ferreira (PSDB), derrotado no primeiro turno. Já no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB) só anunciou apoio a Sebastião Melo (MDB) em Porto Alegre no segundo turno.

Saiba quem os governadores apoiaram nessas eleições

Eleitos

Acre: em Rio Branco, o governador Gladson Cameli (PP) apoiou Tião Bocalom (PL).
Ceará: em Fortaleza, o governador Elmano de Freitas (PT) apoiou Evandro Leitão (PT).
Goiás: em Goiânia, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) apoiou Sandro Mabel (União Brasil).
Mato Grosso: em Cuiabá, o governador Mauro Mendes (União Brasil) apoiou Abílio (PL) no segundo turno. Seu candidato no primeiro turno foi o derrotado Eduardo Botelho (União).
Mato Grosso do Sul: em Campo Grande, o governador Eduardo Riedel (PSDB) apoiou Adriane Lopes (PP) no segundo turno. Seu candidato no primeiro turno foi o derrotado Beto Ferreira (PSDB).
Pará: em Belém, o governador Helder Barbalho (MDB) apoiou Igor Normando (MDB).
Paraíba: em João Pessoa, o governador João Azevedo (PSB) apoiou Cícero Lucena (PP).
Paraná: em Curitiba, Ratinho Jr. (PSD) apoiou Eduardo Pimentel (PSD).
Rio Grande do Sul: em Porto Alegre, o governador Eduardo Leite (PSDB) apoiou Sebastião Melo (MDB) no segundo turno. Não declarou apoio no primeiro turno.
Santa Catarina: em Florianópolis, o governador Jorginho Mello (PL) apoiou Topázio Neto (PSD).
São Paulo: na capital, Tarcísio de Freitas (Republicanos) apoiou Ricardo Nunes (MDB).

Derrotados

Alagoas: em Maceió, o governador Paulo Dantas (MDB) apoiou Rafael Brito (MDB), derrotado no primeiro turno.
Amapá: em Macapá, o governador Clécio Luis (Solidariedade) apoiou Paulo Lemos (PSOL), derrotado no primeiro turno.
Amazonas: em Manaus, o governador Wilson Limas (União Brasil) apoiou Roberto Cidade (União Brasil), derrotado no primeiro turno.
Bahia: em Salvador, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) apoiou Geraldo Júnior (MDB), derrotado no primeiro turno.
Maranhão: em São Luís, o governador Carlos Brandão (PSB) apoiou Duarte Júnior (PSB), derrotado no primeiro turno.
Minas Gerais: em Belo Horizonte, o governador Romeu Zema (Novo) apoio Bruno Engler (PL) no segundo turno.
Pernambuco: em Recife, a governadora Raquel Lyra (PSDB) apoiou Daniel Coelho (PSD), derrotado no primeiro turno.
Piauí: em Teresina, o governador Rafael Fonteles (PT) apoiou Fábio Novo (PT), derrotado no primeiro turno.
Rio Grande do Norte: em Natal, a governadora Fátima Bezerra apoiou Natália Bonavides (PT), derrotada no segundo turno.
Rondônia: em Porto Velho, o governador Marcos Rocha (União Brasil) apoiou Mariana Carvalho (União Brasil), derrotada no segundo turno.
Roraima: em Boa Vista, o governador Antonio Denarium (PP) apoiou Catarina Guerra (União Brasil), derrotada no primeiro turno.
Sergipe: em Aracaju, o governador Fábio Mitidieri (PSD) apoiou Luiz Roberto (PDT), derrotado no segundo turno.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) não declarou apoio em Vitória. No Rio de Janeiro, o correligionário do governador Cláudio Castro (PL), Alexandre Ramagem, foi derrotado no primeiro turno. A relação dos dois na campanha foi marcada pela troca de críticas. Apesar de aparecerem juntos durante o período eleitoral, Castro não anunciou formalmente apoio a Ramagem. 

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