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O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, se submeteu a um processo seletivo para uma vaga na vice-presidência jurídica da Vale. A empresa não comenta o processo seletivo, mas a informação foi confirmada por fontes do governo. Ainda não há definição sobre se será ele o escolhido para essa vaga ou se outro candidato, que também estaria no páreo, será submetido ao Conselho.
Se confirmada a saída de Manoel Carlos, a sucessão no Ministério da Justiça se inicia. De acordo com o Ministério, não há nomes definidos ou cotados ainda para substituí-lo, já que esse processo só será consolidado com a confirmação da saída. Assessores do ministro Ricardo Lewandowski afirmam que, embora a secretaria-executiva seja um dos cargos mais importantes da pasta, a troca não deve causar alterações em outras estruturas do Ministério, já que a equipe estaria funcionando bem.
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Vale lembrar que Manoel Carlos já tentou, no passado, uma indicação para o Supremo Tribunal Federal. O nome, entretanto, sofria resistências no STF e não era considerado uma alternativa de fato pelo tribunal. O candidato único para a vaga, verdadeiramente, era o advogado Cristiano Zanin. Para a segunda vaga no STF, Lula acabou indicando o ex-ministro da Justiça, Flávio Dino.
O JOTA já havia antecipado em outubro que o petista Wadih Damous, chefe a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), era o favorito do governo para assumir a presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Sua indicação foi oficializada na última terça-feira (17/12).
Essas mudanças no Ministério da Justiça se dão em meio às discussões sobre uma reforma ministerial no início do ano que vem. No entanto, a assessoria do Ministério nega hipótese de Ricardo Lewandowski deixar o comando da pasta.