Sem registro, bebê nascido no Brasil não pode voltar com os pais aos EUA

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imagem: acervo pessoal

Na última quinta-feira (16), o pai, Christopher Phillips, afirmou que o cartório local não permite a emissão da certidão de nascimento da criança, um documento essencial para obter o passaporte. O casal, residente nos Estados Unidos, está atualmente hospedado em um apartamento alugado por um aplicativo e terá que se mudar pela terceira vez consecutiva. Greysson nasceu há dois meses, com 28 semanas de gestação, e precisou ficar internado por 53 dias.

A previsão era que a criança nascesse em junho, mas ele veio ao mundo em 12 de março, apenas dois dias antes dos pais voltarem para os Estados Unidos.

“O médico nos Estados Unidos a liberou [esposa]. Queriam que ela viajasse. Disse ‘relaxe e aproveite, o último trimestre pode ser difícil, divirta-se agora’”, contou o pai do bebê.

A oficial substituta do Cartório Trindade, Sabrina Costa da Silva Brasil Gonçalves, explicou que o casal foi inicialmente atendido por uma auxiliar que trabalhava como escrevente e que essa funcionária foi retirada da função e não atende mais o público. Ela prometeu entrar em contato com os pais da criança para resolver a situação.

O casal enfrentou dificuldades porque os passaportes norte-americanos não incluem os nomes dos avós das crianças, uma exigência do cartório para o registro. Para tentar solucionar o problema, os tios de Christopher enviaram documentos originais da família, e o casal entrou na justiça em abril. No entanto, ainda não houve uma decisão judicial sobre o tema.

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