No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Senado aprova aumento da isenção do Imposto de Renda, que vai à sanção

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O Senado aprovou, nesta quarta-feira (17/4), o PL 81/2024, que atualiza a tabela progressiva do Imposto de Renda e aumenta a isenção de R$ 2.112 para até R$ 2.259. A ideia da proposta é ajustar a isenção diante da elevação do salário mínimo para R$ 1.412, que passou a vigorar em janeiro de 2024. O projeto agora vai para sanção presidencial. Confira o relatório do senador Randolfe Rodrigues (sem partido).

Com isso, a proposta ajusta a isenção para quem ganha até dois salários mínimos. Quando enviou o projeto ao Congresso, o governo explicou que a ampliação beneficia o contribuinte com rendimentos de até R$ 2.824,00 mensais porque, dessa renda, subtrai-se o desconto simplificado, de R$ 564,80, resultando em uma base cálculo mensal de R$ 2.259,20, ou seja, exatamente o limite máximo da faixa de alíquota zero da nova tabela.

Em plenário, foi rejeitada uma emenda destacada que busca que a isenção seja ampliada para três salários mínimos, equivalente a R$ 4.236. A emenda era uma preocupação para a articulação do governo, uma vez que quase foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), faltando apenas um voto. No entanto, a articulação do governo conseguiu conter a oposição, que não apareceu em peso na sessão desta quarta.

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“Me impressiona que o governo Lula, que prometeu R$ 5 mil de isenção, não tenha a sensibilidade de entender que isso aqui [a emenda] faz o Brasil crescer, e que estamos beneficiando 27 milhões de pessoas”, disse o autor da emenda destacada, senador Carlos Viana (Podemos-MG).

Em contrapartida, o líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que, apesar de não discordar com a tese levantada, há uma questão fiscal a ser respeitada “A planilha que eu tenho, fornecida pela Fazenda, diz que com a emenda de vossa excelência [Carlos Viana] nós dependeríamos de um gasta a mais que chega a R$ 113 bilhões”, disse. “O presidente fez uma promessa que eu acredito que será cumprida até o final de seu governo”, completou.

Quem deve fazer a declaração em 2024

A declaração de imposto de renda é obrigatória sob os seguintes critérios:

Obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90;
Recebeu rendimentos não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil;
Obteve receita bruta anual decorrente de atividade rural em valor acima de R$ 153.199,50;
Pretenda compensar prejuízos da atividade rural deste ou de anos anteriores com as receitas deste ou de anos futuros;
Teve a posse ou a propriedade, até 31 de dezembro de 2023, de bens ou direitos, inclusive terra nua, acima de R$ 800 mil.
Realizou operações em bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
Obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto;
Optou pela isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro, no prazo de 180 dias;
Passou à condição de residente no Brasil, em qualquer mês de 2023, e nessa condição se encontrava em 31 de dezembro de 2023.

O prazo para entrega do documento está aberto e segue até 31 de maio. Os contribuintes que não enviarem o documento dentro do prazo poderão receber multa de 1% ao mês do imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido.

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