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“Foi no dia 29 de agosto, na data de entrega dos malotes do ENCEJA, cheguei para trabalhar às 05h30, permaneci até às 10h, porque esta era a janela de entrega. Depois, fui para casa e retornei às 18h e permaneci até às 23h. Neste dia foram realizados a entrega e coleta dos malotes. Os Correios monitoram os malotes em todo o Estado de MG. Eu avisei ao meu supervisor que seria necessário mais de uma pessoa para realizar as atividades, mas ele informou que não. Na parte da manhã, eu realizei os acompanhamentos dos malotes através do sistema SGCOM. Em determinado momento, durante o período em que eu me encontrava realizando o monitoramento dos malotes, sentada de frente ao computador, ele aproximou-se, colocou a mão no pescoço por baixo dos cabelos da ‘informante’ e a puxou para virar seu rosto quando tentou me beijar a força. Eu o repeli naquele momento sem que houve a insistência do mesmo em prosseguir com a investida. Ao constatar que 100% dos malotes haviam sido entregues, o ele sentou-se no sofá e a convidou para se sentar, dizendo que queria conversar sobre a operação (…). Naquele momento, ele me pediu que eu deitasse no colo dele.”
“No dia que ele tentou me agarrar, eu me neguei a atendê-lo, disse para ele me respeitar. Consegui me livrar dele e ir embora. Quando retornei ao prédio à noite, ele estava com outra postura. Na segunda, quando eu estava falando com o meu gerente, o autor do assédio me ligou e disse: ‘cuidado com a postura’, em tom de ameaça”, relata a vítima. E emenda: “Minha vida se tornou um verdadeiro horror”.
“Adquiri pavor de entrar naquele prédio, me dá náuseas, sinto dores de cabeça fortíssimas, fico paralisada de medo, não consigo me mexer, minhas pernas tremem, fico suando frio. Passei a tomar diariamente mais de cinco remédios para depressão, ansiedade, burnout”, conta a vítima, mostrando as receitas e laudos médicos destes últimos três anos.
“Eu também liguei na Presidência dos Correios, quem atendeu foi uma senhora chamada Isabel, eu perguntei para quem da Presidência eu poderia encaminhar um e-mail, contando meu caso, porque eu queria que o e-mail chegasse ao Fabiano, ela me respondeu, manda o e-mail para a Presidência que a gente encaminha para ele. Essa foi a única resposta que eu recebi dos Correios, mas foi por telefone. E aí eu mandei o e-mail para a Presidência dos Correios, mas possivelmente não teve ter chegado ao conhecimento dele, ou, se chegou, é como se não tivesse chegado.”, descreve a vítima.
“Hoje recebi uma ligação da Assistente Social dos Correios, perguntando se eu havia recebido o telegrama. Respondi que sim. Perguntou se eu já havia trocado o atestado médico. Respondi que não, que preciso de um encaixe na agenda do meu médico assistente. Então, ela tentou forçar a barra para que eu consultasse com o médico dos Correios para ele trocar o meu atestado. Eu recusei, porque nos Correios não há psiquiatra e sim clínico geral, mas principalmente, porque quem me acompanha e cuida de mim é o meu médico assistente. Eu fiquei indignada com esta atitude da empresa. Já decorreram mais de três anos do assédio e a empresa não me amparou em nenhum momento e foi omissa e negligente. Agora, que eu fui diagnosticada com depressão e burnout a empresa quer descaracterizar o relatório médico e o atestado.”
“No caso específico do meu filho vale ressaltar que ele passou por uma bateria de exames com neuropediatra, neuropsicóloga e terapeuta ocupacional, todos custeados somente por mim, para descobrirmos que ele adoeceu (depressão) porque ele absorveu tudo que eu estava passando.”, conta a vítima.
“Tendo em vista que não houve nenhum retorno da ECT, do e-mail abaixo enviado no dia 28/08/2024 à Presidência da ECT, venho por meio deste, informar que efetuei um nova solicitação na Ouvidoria no Canal de Denúncias. Protocolo: 194539909. Abaixo, relato na minha nova solicitação à Ouvidoria, e, em anexo, resposta da SGREO.”
“Informo que no dia 01/11/2023, reiterei uma denúncia no Canal de Denúncias dos Correios 167926554. Denúncia de assédio moral e assédio sexual. No dia 08/01/2024 fui chamada na SGREO para oitiva. Compareci conforme solicitado, estava de férias na referida data. No dia 09/01/2024, duas colegas de trabalho, Karen e Joyce, que também sofreram assédio, compareceram na mesma gerência. Uma terceira testemunha, Yara, que também sofreu assédio, foi chamada posteriormente. Todas as três colegas são da empresa terceirizada Premier e foram demitidas da ECT.”
“Informo que sofri o assédio no ano de 2021, registrei denúncia na minha própria gerência (GELOG) e também no Canal de Denúncias no referido ano (2021) e até hoje não obtive nenhum retorno dos Correios.”
“Em junho 2024, entrei em contato com a SGREO por e-mail solicitando informações sobre o andamento do processo (167926554), tendo em vista o tempo decorrido desde as oitivas das testemunhas, mas não obtive nenhuma informação (conforme resposta da SGREO em anexo).”
“Dessa forma, como ‘parte interessada’, solicito número do processo, cópia do processo e, inclusive, que sejam mantidos os depoimentos das testemunhas: Karen, Joyce e Yara. Reitero a minha solicitação de informações e documentos que me foram negados”.
“Reitero, meu pedido de cessão para outro órgão, que seja compatível com a minha saúde mental e física, e, para que eu possa cuidar do meu filho e de mim.”
O post Servidora pública denuncia assédio sexual sofrido em unidade dos Correios, em MG apareceu primeiro em Mais Brasília.