Setor de escoltas armadas elabora projeto contra roubo de cargas seguradas

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O presidente do Semeesp (Sindicato das Empresas de Escolta Armada de São Paulo)  e Diretor da Cebrasse no segmento de Escoltas Armadas Autair Iuga, defende que antes mesmo da aprovação do Estatuto da Segurança Privada, é preciso tomar atitudes mais enérgicas e contundentes contra o roubo de cargas seguradas, incluindo agentes da Segurança privada. Por esse motivo, ele escreveu junto com a assessoria do deputado federal Zé Trovão um projeto de lei sobre o assunto.

“Isso significa um avanço para o Brasil, para os caminhoneiros, para as seguradoras e para os vigilantes de escolta armada e transporte de valores”, disse Iuga, acrescentando que agora a luta é para direcionar a relatoria e que já está sendo feito um trabalho político para a aprovação.

Em entrevista a Cebrasse News, Iuga explicou que o projeto foi desenhado para fazer um combate e federalização do crime contra as cargas segurados. “Assim que idealizei o projeto, fui conversar com deputado Zé Trovão e sua assessoria e nós colocamos também a parte da segurança privada: porque se atacarem a carga escoltada com agentes de escolta armada será federalizado o crime, com aumento de pena”, disse.

“Para se ter uma ideia, hoje no Brasil temos R$ 2 bilhões de prejuízo e com roubo de carga. Isso sem contar a subnotificação de crime de roubo de carga que tem alguns estados como o Rio de Janeiro que eles catalogam como o roubo de carga a partir de um determinado valor, o que não é a realidade”, observou.

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