Soja: Chicago retoma perdas com maior oferta nos EUA e receio com demanda chinesa

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Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado retoma sua recente rotina de perdas, aproximando-se novamente de seu menor nível desde 2020. A oleaginosa é pressionada pela ampla oferta dos Estados Unidos e pelas preocupações com a demanda da China.

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De acordo com a Reuters, os agricultores norte-americanos iniciaram o processo de venda das suas safras armazenadas porque perderam a esperança de preços mais altos e precisam abrir espaço para a próxima colheita. Um dólar mais forte frente a outras moedas correntes completa o quadro negativo aos preços.

Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,20 1/2 por bushel, baixa de 2,00 centavos de dólar, ou 0,19%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (31), a soja fechou em leve alta. Na última sessão do mês, o mercado esboçou uma recuperação técnica, buscando posicionar as carteiras na virada do mês. Mas o movimento foi limitado pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas.

O mês de julho foi negativo por conta da expectativa de uma boa produção norte-americana. O clima, até o momento, tem beneficiado o desenvolvimento das lavouras. A posição novembro teve desvalorização de 7,4%.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 3,50 centavos de dólar, ou 0,34%, a US$ 10,14 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,22 1/2 por bushel, com ganho de 1,50 centavo ou 0,14%.

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