Soja em direções opostas: preços firmes no Brasil e queda em Chicago

Spread the love

O mercado brasileiro de soja teve um desempenho estável a mais firme nas negociações nesta segunda-feira. Segundo a Safras Consultoria, os preços operaram de maneira confusa, tendo em vista o dólar, que subiu, e a Bolsa de Chicago, que caiu, em direções opostas.

Durante o dia, houve dificuldade na formação das cotações. Mesmo com poucos negócios sendo registrados ao redor do país, os preços oscilaram de estáveis a mais firmes nesta segunda-feira.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 122,00 para R$ 123,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 121,00 para R$ 122,00 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço foi de R$ 128,50 para R$ 129,00 a saca.

Em Cascavel, no Paraná, a saca subiu de R$ 121,00 para R$ 122,00. No porto de Paranaguá (PR), o preço avançou de R$ 129,00 para R$ 130,00.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 116,00. Em Dourados (MS), o preço continuou de R$ 115,00 a saca. Já em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 113,00 para R$ 114,00.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. A fraca demanda pela soja americana, com o produto da América do Sul mais competitivo, e o desempenho de outros mercados pressionaram Chicago.

O petróleo recuou no mercado internacional, carregando outras commodities consigo. Além disso, o dólar subiu frente a outras moedas, tirando ainda mais a competitividade dos produtos de exportação americanos.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 196,406 milhões de bushels em março, ante 186,194 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 197,787 milhões. Em março de 2023, foram 185,810 milhões de bushels.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 432.905 toneladas na semana encerrada no dia 4 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 491.872 toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 15,75 centavos de dólar, ou 1,34%, a US$ 11,58 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,72 por bushel, com perda de 14,75 centavos ou 1,24%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 5,90 ou 1,71% a US$ 338,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 45,47 centavos de dólar, com baixa de 0,42 centavos ou 0,91%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,19%, sendo negociado a R$ 5,1826 para venda e a R$ 5,1806 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1039 e a máxima de R$ 5,2149.

O post Soja em direções opostas: preços firmes no Brasil e queda em Chicago apareceu primeiro em Canal Rural.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *