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O início desta quinta-feira (12) deve ser marcado por um mercado de soja lento no Brasil, com poucas variações nos preços. A recuperação técnica em Chicago continua e o dólar registra leve queda. Os agentes aguardam o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para ser divulgado no início da tarde.
O mercado já havia mostrado lentidão na quarta-feira. Com a espera do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os operadores mantiveram-se afastados das negociações. Durante o dia, a Bolsa de Chicago e o dólar operaram em direções opostas, o que contribuiu para a estabilidade dos preços no Brasil.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos manteve-se em R$ 135,50. Na região das Missões , a cotação ficou estável em R$ 134,50 por saca. No Porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 141,50.
Já em Cascavel (PR), a saca seguiu cotada a R$ 133,00. No porto de Paranaguá (PR), o valor foi mantido em R$ 141,00. Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 132,00. Em Dourados (MS), o preço estabilizou em R$ 130,00. No município de Rio Verde (GO), a saca continuou a R$ 128,00.
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CONAB
A produção brasileira de soja deverá alcançar 147,38 milhões de toneladas na temporada 2023/24, uma queda de 4,7% em relação à temporada anterior, quando foram colhidas 154,61 milhões de toneladas. Essa estimativa faz parte do 12º levantamento da safra de grãos divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A previsão anterior era a mesma: 147,38 milhões de toneladas.
CHICAGO
Os contratos para novembro em Chicago operam a US$ 10,06 1/4 por bushel, uma valorização de 0,59% em relação ao dia anterior. A oleaginosa amplia os ganhos, enquanto investidores ajustam suas posições. Já a expectativa gira em torno do relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para hoje. Além disso, o aumento do preço do petróleo em Nova York reforça o cenário positivo.
O USDA deve elevar as estimativas para a safra e os estoques finais de soja dos EUA em 2024/25. Analistas consultados esperam estoques de 578 milhões de bushels para 2024/25, contra os 560 milhões previstos em agosto. Para 2023/24, o mercado estima 343 milhões de bushels, um leve ajuste em relação à previsão de 345 milhões feita anteriormente.
Para a produção, espera-se 4,609 bilhões de bushels em 2024/25, um aumento em relação aos 4,589 bilhões estimados em agosto. Globalmente, o mercado espera estoques finais de 134,2 milhões de toneladas para 2024/25, ligeiramente abaixo dos 134,3 milhões projetados em agosto.
PRÊMIOS
Os preços Fob da soja no Brasil subiram moderadamente na quarta-feira, acompanhando a recuperação em Chicago. Enquanto isso, os prêmios permaneceram estáveis, apesar de mais um dia de fraca movimentação nos negócios.
Os prêmios de exportação para setembro ficaram entre +160 e +200 centavos de dólar sobre Chicago no Porto de Paranaguá. Para outubro de 2024, o prêmio variou de +145 a +180. Para fevereiro de 2025, os prêmios estavam entre +40 e +60 centavos.
Por fim, o preço FOB (flat price) para outubro variou entre US$ 420,90 e US$ 433,80 por tonelada na quarta-feira. No dia anterior, os preços oscilaram entre R$ 419,70 e R$ 436,20.
CÂMBIO
O dólar comercial registrou leve baixa de 0,06%, cotado a R$ 5,6451. Além disso, o índice dólar (DXY) também teve queda de 0,05%, situando-se em 101,64 pontos.
O post Soja: mercado brasileiro mantém ritmo lento nesta quinta-feira apareceu primeiro em Canal Rural.