No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

STF lança plano para enfrentar estado de coisas inconstitucional em presídios

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O Supremo Tribunal Federal (STF) lançou, nesta quarta-feira (12/2), o Plano Pena Justa para enfrentar a situação de calamidade nas prisões brasileiras. Homologado em dezembro do ano passado, o plano tem o objetivo de garantir melhorias às condições de detentos e conter a superlotação dos presídios. Entre as ações, há um acordo que envolve o Ministério de Infraestrutura para que presos trabalhem em obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) na construções de rodovias.

Na cerimônia de lançamento, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, descreveu o Pena Justa como um “plano extremamente ambicioso numa área difícil”. A iniciativa inclui mais de 300 metas a serem cumpridas até 2027. Cada uma delas terá indicadores e prazos a serem monitorados pelo Tribunal. “Não é um plano teórico, não é um plano de ideias abstratas, ele tem ações concretas”, completou.

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O plano atende a decisão do STF na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, que decretou o estado de coisas inconstitucional nas prisões brasileiras. O Pena Justa deve auxiliar no enfrentamento da superlotação nos presídios, garantir melhor qualidade das vagas e, segundo o ministro Barroso, “evitar a entrada nas prisões dos que não precisam ser encarregados e evitar que pessoas permaneçam presas por mais tempo do que deveriam”.

Um das iniciativas do plano é o programa Emprega 347, um conjunto de ações para oferecer ocupação para 100% das pessoas. Segundo o ministro Barroso, está sendo discutido junto ao Ministério do Trabalho a adequação de um novo regime de trabalho para os detentos.

Os estados e o Distrito Federal também deverão apresentar planos próprios alinhados às diretrizes do Pena Justa. As unidades têm prazo de 6 meses desde a homologação do plano nacional, em dezembro do ano passado.

“Não se trata de alimentar detentos com relações”, afirmou o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. “Estamos resgatando a dignidade da pessoa humana que está sob a custódia do estado e só assim poderemos combater eficazmente as facções criminosas que dominam esse sistema”, afirmou durante o evento.

O Supremo reconheceu, por unanimidade, em outubro de 2023, a existência do estado de coisas inconstitucional no sistema penitenciário brasileiro responsável pela violação massiva de direitos fundamentais dos presos. A situação demanda a atuação cooperativa das diversas autoridades, instituições e comunidade para a construção de uma solução satisfatória.

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